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Cuiabá, 15 de Junho de 2025

Outros Órgãos Sábado, 21 de Dezembro de 2019, 11:46 - A | A

Sábado, 21 de Dezembro de 2019, 11h:46 - A | A

RETROSPECTIVA 2019

Novo procurador-geral, mortes em conflito rural e denúncia sobre fraudes na Saúde; veja os destaques de janeiro

Entre os assuntos abordados, está a nomeação do chefe do Ministério Público, José Antônio Borges, que assumiu a função após ter ganhado as eleições e ser escolhido pelo governador Mauro Mendes

Lucielly Melo

Novo chefe do Ministério Público, ex-secretário preso e vários denunciados por esquema na Saúde de Cuiabá, ação sobre fraudes no contrato da Arena Pantanal e conflito armado que resultou mortes em fazenda.

Estes são os destaques do mês de janeiro de 2019, que dão início a retrospectiva dos assuntos abordados na área jurídica pelo Ponto na Curva.

Um dos primeiros atos do governo de Mauro Mendes no início do ano foi nomear o promotor de Justiça, José Antônio Borges, no cargo de procurador-geral de Justiça do Estado de Mato Grosso.

Borges ganhou as eleições, realizadas no fim de 2018, para assumir o comando do Ministério Público Estadual. E, foi justamente por ser o mais votado, que Mendes o escolheu.

Conforme a Constituição Federal, cabe ao governador nomear o chefe do órgão ministerial. (LEIA MAIS AQUI)

VEJA OUTROS DESTAQUES DO MÊS DE JANEIRO:

Conflito armado resulta em mortes na fazenda de Silval e Riva

No dia 5 de janeiro deste ano, duas pessoas morreram e outras sete acabaram feridas após um conflito armado na Fazenda Bauru, conhecida como Magali, localizada em Colniza.

A posse da área é do ex-governador Silval Barbosa, que comprou a área junto com o ex-deputado estadual, José Geraldo Riva, mas a propriedade é da Agropecuária Bauru Ltda.

A fazenda é alvo de disputa judicial e, na época, a Justiça já havia mandado os invasores da área sairem do local e manterem distância de 5 km. A ordem foi descumprida, o que ocasionou no conflito.(LEIA MAIS AQUI)

Ex-secretário segue preso por fraudes na Saúde

O ex-secretário adjunto de Gestão de Cuiabá, Flávio Alexandre Taques da Silva, começou o ano preso por suposta participação em um esquema de fraudes na Saúde da Capital.

Isso porque o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, negou soltá-lo.

Flávio Alexandre foi um dos alvos da Operação Sangria, deflagrada no fim de dezembro de 2018. Ele chegou a ficar foragido da Justiça, mas no dia 2 de janeiro se apresentou à Polícia Civil. (LEIA MAIS AQUI)

Oito são denunciados por esquema fraudulento

O ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Huark Douglas Correia e mais sete pessoas foram denunciados pelo Ministério Público do Estado (MPE), por suposta participação em uma organização criminosa que teria fraudado licitações com as Secretarias Municipal e Estadual de Saúde.

Além de Huark, também foram alvos: Fábio Liberali Weissheimer, Adriano Luiz Sousa, Kedna Iracema Fonteneli Servo, Luciano Correa Ribeiro, Flávio Alexandre Taques da Silva, Fábio Alex Taques Figueiredo e Celita Natalina Liberali.

Eles foram presos quando a Operação Sangria foi deflagrada, mas já se encontram em liberdade. (LEIA MAIS AQUI)

MP pede a condenação de ex-Secopa e mais sete por direcionamento de licitação

O ex-secretário da extinta Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo de 2014 (Secopa), Maurício Guimarães e mais seis pessoas acabaram sendo alvos de uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Estado (MPE).

O órgão ministerial pediu a condenação por improbidade administrativa após identificar suposto direcionamento de licitação, para beneficiar o Consórcio C.L.E Arena Pantanal, contratado para gerir serviços de Tecnologia da Informação na Arena Pantanal.

Além de Maurício, foram acionados o próprio consórcio – que é constituído pelas empresas Canal Livre Comércio e Serviços Ltda. e Etel Engenharia Montagens e Automação – e seus donos Rodrigo Santiago Frison e Edson Rocha, bem como os servidores Eduardo Rodrigues da Silva, João Paulo Curvo Borges, José Eduardo da Costa Borro e Ivan Moreira de Almeida. (LEIA MAIS AQUI)

TJ cria Órgão Especial para dividir competência do Pleno

Também foi em janeiro deste ano, que o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) decidiu criar o Órgão Especial, que passou a julgar processos que iam para o Pleno.

A medida foi feita para “desafogar” o Pleno, uma vez que vários processos estavam sendo adiados por falta de quórum. (LEIA MAIS AQUI)

Juíza Ana Cristina passa a tuar na Vara Especializada contra o Crime Organizado

A juíza Ana Cristina Mendes foi removida pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso para a 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Vara Especializada contra o Crime Organizado. (LEIA MAIS AQUI)

Norma que dava poder de investigação a vereadores é derrubada

O TJ declarou inconstitucional a Emenda nº. 035/2014, que garantia liberdade e acesso irrestrito a organizações públicas municipais e conferia poderes investigatórios e requisitórios aos vereadores de Cuiabá.

A decisão foi proferida na Ação Direta de Inconstitucionalidade, onde ficou reconhecida a violação dos princípios da harmonia e separação dos poderes. (LEIA MAIS AQUI)