O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) escolheu o juiz Mário Roberto Kono de Oliveira, para ser o novo desembargador que irá compor a Corte do órgão.
A votação, por critério de merecimento, ocorreu durante sessão administrativa do Pleno realizada na tarde desta quinta-feira (27).
Atualmente, Kono é lotado no Juizado Especial Criminal de Cuiabá. Ele assumirá a vaga deixada pela desembargadora Cleuci Terezinha Chagas, que se aposentou da magistratura.
A escolha ocorreu em votação nominal, aberta e fundamentada, de acordo com critérios e normas que determinam a análise da produtividade do candidato, a presteza no exercício das funções, o aperfeiçoamento técnico e a adequação da conduta ao Código de Ética da Magistratura, nos termos da Resolução 106 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Após a votação, o presidente do TJ, desembargador Alberto Ferreira da Rocha, anunciou a classificação dos três primeiros colocados, sendo Mário Kono em primeiro lugar, com 88,21 pontos; em seguida, Gilperes Fernandes da Silva, com 87,57 pontos; e, em terceiro, Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, com a nota 83,94.
Também concorreram a função os juízes: Flávia Catarina Oliveira de Amorim Reis; Maria Aparecida Ferreira Fago; Sebastião de Arruda Almeida; Vandymara Galvão Ramos Paiva Zanolo; Paulo Sergio Carreira de Souza; Abel Balbino Guimaraes; Marcemila Mello Reis Penner; Márcio Aparecido Guedes; Valmir Alaércio dos Santos; Sinii Savana Bosse Saboia Ribeiro; Jones Gattass Dias; Marilza Aparecida Vitório; Ester Belém Nunes; Paulo de Toledo Ribeiro Junior e Aristeu Dias Batista Vilella.
O resultado da avaliação de cada magistrado será publicado posteriormente no Diário da Justiça Eletrônico (DJE).
Carreira
Com 27 anos de magistratura, Mário Kono atuou nas comarcas de Nova Xavantina, São Félix do Araguaia, Barra do Bugres e Cáceres, até ser designado para o Juizado Especial Criminal de Cuiabá (Jecrim), onde atua há 20 anos.
Foi pioneiro na implementação da Justiça Terapêutica em Mato Grosso, com o desenvolvimento de trabalhos relacionados ao tratamento de alcoolismo, dependência química, psicopatias e neuroses como penas alternativas, visando o tratamento do acusado, evitar a reincidência e aumentar a capacidade de prevenção de outros possíveis delitos.
Ao ser empossado juiz aos 31 anos de idade, substituiu a carreira de bancário pela magistratura. Também atuou como professor da disciplina de Direito Penal e Direito Processual Penal, no Centro Universitário de Várzea Grande (Univag).