O Supremo Tribunal Federal (STF) avançou na análise do anteprojeto que altera a Lei do Marco Temporal (Lei 14.701/23) para demarcação de terras indígenas.
Durante o encontro, foram apresentados consensos e divergências, e a conclusão da análise do texto modificado pelo ministro Gilmar Mendes está prevista para a próxima reunião, a ser agendada pelo relator.
Os trechos discutidos na audiência trataram de propostas sobre atividades econômicas em terras indígenas, indenização por restrição ao usufruto dessas terras, autossustentabilidade dos povos originários e garantias e proteções judiciais, além da sugestão de um protocolo humanizado para reintegração ou manutenção de posse.
No próximo encontro, os participantes deverão concluir a análise do anteprojeto, com o debate retomando a partir do último capítulo, que trata das disposições finais.
Durante a audiência, foi informado que o ministro Gilmar Mendes, relator das cinco ações relacionadas à Lei do Marco Temporal, ainda definirá os dados dos próximos encontros.
Para a realização dos trabalhos, todas as próximas segundas-feiras já foram reservadas para reuniões presenciais na Sala de Reuniões da Segunda Turma do STF. (Com informações da Assessoria do STF)