Da Redação
A ação penal que apurou o escândalo de grampos ilegais, caso que ficou conhecido como “Grampolândia Pantaneira”, voltou a tramitar em segredo de Justiça.
O sigilo foi decretado pelo juiz Marcos Faleiros, da 11ª Vara Criminal de Cuiabá.
Conforme o despacho do magistrado, publicado no Diário da Justiça Eletrônico desta sexta-feira (29), a medida foi aplicada por conta da presença de materiais oriundos decisões em incidentes sigilosos nos autos.
“Assim, tendo em vista a imediata juntada de documentos oriundos de quebra de sigilo, conforme determinação judicial, torno estes autos sigilosos, remetendo-os ao magistrado para análise e eventual deliberação”.
No início deste mês, após dois dias de julgamento, o magistrado junto com o Conselho Especial proferiu a sentença do caso. O cabo da Polícia Militar, Gerson Luiz Corrêa Júnior recebeu perdão judicial e os coronéis Evandro Lesco e Ronelson Barros, além do tenente-coronel Januário Batista, foram inocentados.
Apenas o ex-comandante da PM, coronel Zaqueu Barbosa, foi condenado por atuar no esquema de interceptações clandestinas. Ele foi sentenciado a 8 anos de prisão, em regime semiaberto.