Da Redação
O Fórum de Cuiabá vai realizar 11 julgamentos neste mês de outubro. As sessões do Tribunal do Júri terão início a partir do dia 14, onde serão julgados os acusados da prática de crimes dolosos contra a vida, como homicídios consumados e tentados.
As sessões serão presididas pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, da Primeira Vara Criminal de Cuiabá.
Entres os que sentarão no banco dos réus está Jonas Souza da Cruz, 42 anos, acusado de matar Cornélio Maciel Ferreira, vulgo Coroinha, suspeito de furtar objetos do salão de cabeleireiro do pai do réu, mediante golpes desferidos com telhas e com um capacete. O homicídio ocorreu na madrugada de 7 de setembro de 2009. O júri será no dia 15, a partir de 13h30.
“Mercenários”
O ex-policial militar Helbert de França Silva e o agente prisional Edervaldo Freire, serão julgados por crimes praticados em 2016. De acordo com os autos eles integravam organização criminosa que praticavam crimes de homicídios com fins estritamente financeiros. A operação, que culminou nas prisões ficou conhecida, como Operação Mercenários. O julgamento será realizado no dia 17, às 9h.
Homicídio
Já no dia 23, às 13h30, Denivaldo Albino da Silva, também conhecido como ‘Barba’ ou ‘Bob’, vai ser julgado pelo homicídio de uma mulher, no Centro de Cuiabá, que ocorreu no dia 27 de novembro de 2018. Ele foi preso em flagrante e em audiência de custódia teve a prisão em flagrante convertida em preventiva.
De acordo com a acusação, o réu e a vítima eram moradores de rua e usuários de drogas. No dia do homicídio desentendimento entre ambos levou Denivaldo a desferir golpe de tesoura contra a mulher. Após a vítima cair no chão o acusado provocou asfixia, consumando o homicídio. O caso teve repercussão, já que o corpo da vítima foi encontrado na calçada próximo à Escola Liceu Cuiabano.
Morte de empresário
Nilton Cesar da Silva, Wagner Rogério Neves de Souza e Luis Carlos Chagas Rodrigues vão ser julgados no dia 30 de outubro, às 9h pelo assassinato de Douglas Wilson Ramos, em 2015. Nilton, que era ex-sócio e concunhado de Douglas, teria mandado matá-lo por vingança. Ele foi morto a tiros após ser sequestrado dentro de sua empresa, na Avenida Arquimedes Pereira Lima.
O Ministério Público ofereceu denúncia aos três réus por homicídio qualificado, roubo majorado, associação criminosa e ocultação de cadáver. A vítima ficou desaparecida por 13 dias (de 25 de setembro a 5 de outubro de 2015), quando o corpo foi localizado na região do Distrito de Nossa Senhora da Guia, em estado avançado de decomposição.
Veja abaixo a pauta completa do júri de outubro. (Com informações da Assessoria do TJMT)