A Justiça Federal recebeu denúncia contra 13 pessoas acusadas de integrarem organização criminosa envolvida na comercialização de ouro extraído de garimpos ilegais de Mato Grosso e do Pará e exportado para a Itália.
A decisão é do dia 20.
Se tornaram réus: Creudevaldo Birtche, Luiz Alberto Madruga Vargas, que residem em Cuiabá, além de Wilson Ribeiro Filho, Willian Ribeiro, Iva Pedreira Ribeiro e Wilson Ribeiro, que moram em Alta Floresta.
Também foram alvos da ação: Bruno Cezar Cecchini, Julia Leão Cecchini, Bruna Layane Carvalho Cecchini, Jose Celso Rodrigues Silva, Adriano Aguiar de Castro, Giacomo Dogi e Mauro Dogi.
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, a alegada organização criminosa, liderada por Bruno Cecchini, se dedicava à venda de ouro que sabia ter origem ilegal. O metal era adquirido pela RJR Minas Export Ltda. E para camuflar a origem, eles indicavam que a lavra teria ocorrido na área do título minerário regular, localizado no município de Colniza, interior de Mato Grosso, pertencente à empresa New Stone Mineração Ltda, o que segundo o MPF, se provou que é falso.
O juiz substituto Eduardo Ribeiro de Oliveira, da 11ª Vara Federal Criminal de Goiás, onde tramita o processo, afirmou que a denúncia atendeu os requisitos previstos no Código de Processo Penal, por ter imputado os fatos de forma clara e objetiva.
“Assim, reputo demonstrada a plausibilidade das alegações contidas na denúncia em face da circunstanciada exposição do fato tido por criminoso e da descrição das condutas, bem como em razão dos documentos carreados aos autos”, destacou o magistrado.
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