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Cuiabá, 02 de Julho de 2025

Justiça Estadual Quinta-feira, 07 de Novembro de 2019, 12:14 - A | A

Quinta-feira, 07 de Novembro de 2019, 12h:14 - A | A

Grampolândia Pantaneira

"A conduta é atípica; que ele seja punido pelo crime adequado", diz advogado de Lesco

O julgamento iniciou nesta quarta-feira (6), quando o MP reiterou o pedido de condenação de Lesco e de outros dois militares envolvidos no esquema

Lucielly Melo

A defesa do coronel Evandro Lesco dá continuidade ao julgamento do caso da "Grampolândia Pantaneira", que acontece nesta quinta-feira (7).

O julgamento iniciou nesta quarta-feira (6), quando o Ministério Público reiterou o pedido de condenação de Lesco, do também coronel Zaqueu Barbosa e do cabo da PM, Gerson Luiz Corrêa Júnior, além da absolvição do tenente-coronel Januário Batista e do coronel Ronelson Barros.

Na ocasião, a defesa de Januário requereu a absolvição dele, sem a tese de falta de provas, mas, sim, por sua inocência.

Hoje, já realizaram sustentação oral os advogados que representam o ex-comandante da Polícia Militar, Zaqueu Barbosa, que quer a absolvição do militar ou, em caso de condenação, para que os crimes sejam desclassificados e seja aplicado a redução de pena ou o perdão judicial.

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  • 13h:48

    Ao final, reforçou o pedido de "senso de Justiça que clama" nos magistrados e pediu a absolvição do réu por ausência de tipicidade da conduta.

    E ainda lembrou que Lesco possui todos os predicados para o reconhecimento do perdão. 

  • 13h:40

    Ele lembrou que o militar identificou os verdadeiros atuantes do esquema (Pedro Taques, Paulo Taques e coronel Airton Siqueira), o que desmantelou todo o enredo. 

  • 13h:39

    "A corda sempre arrebenta para o lado mais fraco", completa.

  • 13h:30

    O representante de Lesco destaca o entendimento do Supremo Tribunal Federal, de que a colaboração premiada não é um instituto exclusivo do Ministério Público.

    E acrescenta: "Há interesses muito maiores que estão sendo jogados para debaixo do tapete. Quem estão sendo julgados são esses senhores que foram instrumentos, mas não foram os beneficiados".

  • 13h:25

    O advogado pede para que o coronel seja punido pelo crime adequado.

  • 13h:19

    Para a defesa, uma possível réplica do MP -- quando a acusação rebate as teses defensivas -- demonstra a fragilidade dos fatos colocados na denúncia.

    Essa conduta, ele não pode responder, porque não é ação militar ilícita e tem uma ordem superior para apresentação de militares para instalar os grampos, afirma Stalyn.

    "Não é caso de perdão judicial, não é o caso de se passar a mão na cabeça, mas é dar a César o que é de César, a conduta é atípica", continua o advogado ao pedir para que seu cliente seja punido, mas não pelo crime indevidamente imputado.

  • 13h:15

    "O Ministério Público desvirtuou a essêcia do tipo penal, do que de fato é ação militar ilícita", complementa o advogado. 

    Para ele, não tem como amoldar a conduta do coronel ao que prevê o artigo 169, do Código Penal Militar. 

    Stalyn fala que houve uma tentativa de "atribuição a qualquer custo e a qualquer modo" do crime ao oficial.

  • 13h:08

    O defensor diz que a absolvição do coronel deve ocorrer, pois foi imputado conduta que ele não praticou nesse processo penal.

    "Nesse processo, o coronel tem sua conduta atípica, quer dizer que ele não será punido? Não, ele não será nesse momento, nesse juízo, porque é claro, é evidente e está escancarado que ele responde, no mínimo, por mais três inquéritos que tramitam na Sétima Vara Criminal. Talvez, esses processos venham para cá, mas a conduta que realmente pode recair ao coronel Evandro Lesco não é o que está sendo debatido neste momento".

    "Não se deixam seduzir pelo discurso da acusação. O julgamento de hoje não quer dizer a impunidade do coronel Evandro Lesco. A absolvição quer dizer que a conduta atribuída a ele neste momento não pode ser atribuída".

  • 12h:53

    Ele pergunta se os juízes se sentiram intimadados pelos argumentos da acusação. Ele tenta convencer os magistrados a não levarem em conta a pressão e não condenarem por conta do clamor social. 

    "A voz do povo levou Cristo ao calvário".

  • 12h:49

    Stalyn fala que o acusado errou e teve a "hombridade" de assumir seus erros.