A Sala de Apoio ao Juízo 100% Digital (Sala Passiva), que tem como objetivo promover a inclusão eletrônica como espaço destinado ao usuário que tem dificuldade para acessar serviços judiciários ofertados no meio virtual, já realizou 265 audiências ao longo deste ano.
Esse volume, em 2022, já é superior ao marcado em 2021 quando a Sala Passiva registrou 215 audiências nos 12 meses do ano.
E de acordo com o setor de Gestão de Tecnologia da Informação da comarca de Cuiabá, até 19 de dezembro, antes do recesso forense, de 20 de dezembro a 20 de janeiro do ano seguinte, a Sala Passiva, que fica no Fórum da Capital, pode ser usada por um número surpreendente de audiências, uma vez que já existem 30 solicitações agendas.
Na visão do gestor de TI, Valtino de Oliveira Jesus, a tendência é aumentar o número de atendimento, uma vez que o serviço facilita a movimentação das pessoas do meio jurídico como também, principalmente, dos jurisdicionados, inclusive dos que não têm acessibilidade eletrônica e nem internet.
O local funciona ainda como uma sala que pode atender advogados e também ser usada por uma parte do processo de outra comarca que esteja de passagem por Cuiabá, além de servir de local para audiências ou videoconferências, solicitadas por juízos de unidades judiciais de Mato Grosso ou de outros Estados.
Logística
Geralmente, existem usuários que não têm dificuldades nenhuma em utilizar serviços nesses novos formatos, mas, no entanto, têm pessoas que, por alguma circunstância, ou uma falta efetiva de acesso à máquina, ao computador, e nem a internet, ou por um desconhecimento, não conseguem consumir serviços digitais. Então, a Sala Passiva, que pode funcionar em qualquer espaço do Fórum, entra em ação.
Nesse ambiente, um servidor da unidade judicial auxilia nas orientações e sobre formalidades que os usuários devem seguir, onde devem clicar e como devem se comportar, principalmente durante as audiências. (Com informações da Assessoria do TJMT)