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Cuiabá, 17 de Maio de 2025

Justiça Eleitoral Quinta-feira, 15 de Maio de 2025, 08:16 - A | A

Quinta-feira, 15 de Maio de 2025, 08h:16 - A | A

APÓS DISPUTA

Nova presidente prega união na Corte do TRE-MT: "Nunca teve divisão"

Segundo a magistrada, a atuação dos desembargadores Mário Kono e Wesley Sanches foi primordial na mediação do caso

Lucielly Melo

A nova presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), desembargadora Serly Marcondes Alves, destacou a união da Corte Eleitoral na construção do acordo que resultou na sua escolha para presidir o órgão.

Serly foi proclamada presidente nesta quarta-feira (14), após os membros do TRE-MT chegaram a um consenso e resolver a eleição para presidência, que estava entre a magistrada e o desembargador Marcos Machado.

“O conceito é de união. Nunca teve divisão. É discussão de matérias, a gente resolveu dessa maneira, que é a maneira do Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso, um instituto forte”, disse a desembargadora.

Para Serly, a atuação dos desembargadores Mário Kono e Wesley Sanches foi primordial na mediação do caso.

“Para evitar a distorção, para a gente chegar um bom termo, nós elegemos essas pessoas que tem uma linguagem, geralmente são os conciliadores, quem vêm do Juizado, são mais treinados para isso. A gente recorre a esses colegas para nos ajudarem a construir um diálogo. Não existe cotovelada, tiro e bomba. Pelo contrário, a gente quer que as coisas aconteçam com muita discussão”.

Ela frisou que pretende manter a qualidade do TRE-MT, reconhecido como um dos melhores tribunais do país. O Selo de Diamante foi conquistado quando a Serly atuou como vice na gestão passada.

“Nós temos uma jurisprudência firme, tanto que a última gestão foi impecável, ganhamos o Selo Diamante, a gente é um exemplo nacional e não tem porque não continuar. Foi lindo, foi maravilhoso, um projeto bonito, um processo bem discutido, tudo conversado, tudo alinhado”, ressaltou.

A magistrada também destacou que irá trabalhar junto ao vice e corregedor regional eleitoral, Marcos Machado, para inibir as facções criminosas, que chegam a financiar campanhas políticas de candidatos.