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Justiça Trabalhista Sexta-feira, 11 de Fevereiro de 2022, 14:08 - A | A

11 de Fevereiro de 2022, 14h:08 - A | A

Justiça Trabalhista / EM COLÍDER

Justiça manda Estado reformar escola após MP relatar situação precária

O Estado tem 30 dias para iniciar os reparos na parte elétrica, na caixa d’água e nos pilares do prédio e no telhado

Da Redação



A Justiça mandou o Estado de Mato Grosso reformar a Escola Estadual Nova Galileia, localizada no município de Colíder (a 650 km de Cuiabá)

Conforme decisão, o Estado deverá, no prazo de 30 dias, executar os “devidos reparos na parte elétrica, na caixa d’água, nos pilares do prédio secundário e no telhado, de forma a eliminar todos os defeitos estruturais que estão colocando em risco as pessoas que frequentam o local”.

A Justiça estabeleceu que o ambiente escolar seja adequado “de forma a preencher os requisitos para emissão de Alvará contra pânico e incêndio, além de implantar sistema de proteção contra descargas atmosféricas”.

Além disso, o requerido terá prazo de 120 dias para realizar “a climatização da escola, as obras necessárias para garantia da acessibilidade e adequada iluminação das salas de aulas, além da troca dos materiais deteriorados e dos computadores obsoletos”.

A decisão atendeu o pedido do Ministério Público do Estado em ação civil pública, proposta após conclusão de inquérito civil que apurou a precariedade estrutural da escola situada na comunidade Nova Galileia, zona rural de Colíder.

O procedimento foi instaurado mediante representação do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público do Estado de Mato Grosso (Sintep). Após a realização de vistorias, audiências extrajudiciais e diversas requisições ministeriais, não restou dúvidas da necessidade urgente de reforma da escola.

“Diante da lamentável omissão inconstitucional do demandado, que se arrasta há anos, o Ministério Público requer, pela presente ação, que o Poder Judiciário assegure à comunidade escolar uma estrutura digna e segura na ‘Escola Estadual Nova Galileia’, como premissa para garantir o direito constitucional à educação”, afirmou a promotora de Justiça Graziella Salina Ferrari na ação. (Com informações da Assessoria do MPE)