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Cuiabá, 03 de Julho de 2025

Legislativo Terça-feira, 21 de Maio de 2019, 08:29 - A | A

Terça-feira, 21 de Maio de 2019, 08h:29 - A | A

CASO SPORT CARS

Juiz manda apreender em GO veículo negociado por loja acusada de dar calote

Segundo a ordem expedida pelo magistrado, o veículo é da marca Chevrolet, modelo S10 e deve estar sob os cuidados da concessionária Demó Veículos – Leite & Macie Ltda, situada na cidade de Rio Verde (GO)

Lucielly Melo

O juiz Yale Sabo Mendes, da Sétima Vara Cível de Cuiabá, determinou a busca e apreensão de um veículo negociado junto a empresa revendedora Sport Cars Multimarcas, que pode estar no estado de Goiás.

Segundo a ordem expedida pelo magistrado, que o Ponto na Curva teve acesso, o veículo é da marca Chevrolet, modelo S10 e deve estar sob os cuidados da concessionária Demó Veículos – Leite & Macie Ltda, situada na cidade de Rio Verde (GO).

Contudo, o mandado de busca e apreensão deve ser cumprido, conforme determinou Yale, em qualquer outro lugar em que bem for encontrado.

Ainda no despacho, o juiz nomeou como fiel depositário do bem o próprio dono da S10, Burno Mussoni Ortolan, determinando a restrição total do veículo via sistema Renajud.

O caso

Após o anúncio do pedido de recuperação judicial da Sport Cars por dívidas de R$ 11,3 milhões, o dono da loja, Marcelo Sixto Schiavenin foi acusado de dar “calote” em vários clientes que deixaram, sob sua responsabilidade, carros de luxo para revenda.

A Polícia Civil chegou a solicitar a prisão de Marcelo, mas a juíza Silvana Ferrer Arruda, da 5ª Vara Criminal de Cuiabá, negou o pedido e aplicou medidas cautelares ao empresário, como o uso de tornozeleira eletrônica.

De acordo com as investigações, mais de 20 vítimas comunicaram que entregaram seus veículos e perderam os bens. Algumas disseram que chegaram a receber cheques pré-datados e outras perderam tudo.

Uns casos foram enquadrados como estelionato e outros como apropriação indébita. Todos foram reunidos em único inquérito policial.

Quando interrogados, Marcelo alegou que não tinha a intenção de dar golpe nas vítimas, mas que de fato usou o dinheiro para pagar contas. Já a mulher justificou somente trabalhar na parte administrativa da empresa e não participava dos negócios.

Além de Marcelo, sua esposa, Thays Dalavalle também foi indiciada pela Polícia Civil.