O Ministério Público do Estado (MPE) abriu um inquérito civil, para investigar atos de improbidade supostamente praticados por Ari Genézio Laffin e Dilceu Rossato, respectivamente, atual e ex-prefeito de Sorriso, em contratos para pavimentação asfáltica na cidade.
A investigação foi instaurada no último dia 30, pela promotora de Justiça Élide Manzini de Campos, que também apura a suposta conduta de Marisere Marchioro Barbieri, Gabriela Polachini, a empresa Thaís Salton Gnoato EPP (Fênix Construtora e Pavimentação) e sua proprietária, Thaís Salton Gnoato.
O inquérito tem como base o ofício do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), que apurou o caso, aplicou multa nos acusados e ainda condenou a construtora e a empresária ao ressarcimento de R$ 73,8 mil.
Segundo a portaria de instauração do inquérito, os alvos da investigação teriam praticado diversas ilegalidades nas licitações e na execução dos contratos, que somados chegam a mais de R$ 7,7 milhões. Tais ilicitudes teriam gerado enriquecimento ilícito e danos ao erário.
Além disso, também é apurado a inércia por parte do atual gestor da cidade, Ari Genézio, que não teria acatado as diversas determinações feitas pelo TCE.
Ao determinar a abertura do inquérito, a promotora deu 10 dias para que o Município informe se adotou alguma providência para que as ordens do Tribunal de Contas fossem cumpridas.
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