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Cuiabá, 12 de Maio de 2025

Outros Órgãos Quinta-feira, 04 de Julho de 2019, 14:47 - A | A

Quinta-feira, 04 de Julho de 2019, 14h:47 - A | A

SEM PAPEL

Processos da 1ª Vara de Família passam a tramitar 100% pelo PJe

O feito teve início nesta semana, como um projeto-piloto desenvolvido pelo Tribunal de Justiça (TJMT) no sentido de iniciar a digitalização dos processos físicos – atualmente estimados em cerca de 700 mil em todo o Estado (70% do acervo total)

Da Redação

A 1ª Vara de Família e Sucessões de Cuiabá se prepara para ser a primeira vara judicial de Mato Grosso a se tornar 100% eletrônica, com todos os processos inseridos na plataforma do PJe (Processo Judicial Eletrônico) e nenhum processo tramitando de forma física.

O feito teve início nesta semana, como um projeto-piloto desenvolvido pelo Tribunal de Justiça (TJMT) no sentido de iniciar a digitalização dos processos físicos – atualmente estimados em cerca de 700 mil em todo o Estado (70% do acervo total).

“A intenção em fazer o piloto nessa vara é utilizar a ferramenta que foi desenvolvida em um ambiente controlado, com testes de digitalização, indexação e distribuição dos processos dentro do PJe para então alçarmos outros voos em varas com volumes maiores”, explicou o juiz auxiliar da Presidência, Luiz Octávio Saboia Ribeiro.

A 1ª Vara de Família foi escolhida para o piloto em virtude do acervo de processos físicos ser baixo – 317 processos físicos dentro de um total de 1.850 processos em tramitação.

O sistema chamado DPF foi apresentado aos servidores e à magistrada pela equipe de tecnologia da informação contratada pelo TJMT.

“Todo investimento do Tribunal com relação à tecnologia, digitalização e processo eletrônico como um todo tem como ponto focal o cidadão. A intenção é prestar um serviço de melhor qualidade, mais célere, mais ágil. Essas mudanças de chave e de paradigmas possuem desafios e percalços. Existem obstáculos que precisam ser vencidos e superados, mas o desembargador Carlos Alberto acredita piamente na capacidade do Poder Judiciário, na capacidade dos servidores e dos magistrados de compreender esses desafios e superá-los. Podemos abrir portas e começar a trilhar novos caminhos”, ressaltou Saboia. (Com informações da Assessoria do TJMT)