facebook instagram
Cuiabá, 01 de Julho de 2025

Outros Órgãos Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2020, 14:18 - A | A

Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2020, 14h:18 - A | A

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Oficiais de Justiça citam risco da profissão e pedem porte de arma

Entre as reivindicações da categoria está também o pagamento da verba indenizatória para o cumprimento da Justiça Gratuita

Da Redação

Os oficiais de Justiça de Mato Grosso defendem o reconhecimento da profissão como atividade de risco na proposta de Reforma da Previdência, projeto que será tema de amplo debate, a partir da semana que vem, na Assembleia Legislativa.

Eles também pedem o pagamento da verba indenizatória para o cumprimento da Justiça Gratuita.

Essas reivindicações foram apresentadas ao presidente da Casa de Leis, deputado Eduardo Botelho, na tarde desta quarta-feira (29), durante reunião com o diretor-legislativo da Federação das Entidades Sindicais dos Oficiais de Justiça do Brasil (Fesojus), Luiz Arthur de Souza; o presidente e o diretor do Sindicato dos Oficiais de Justiça (Sindojus-MT), respectivamente, Jaime Osmar Rodrigues e Paulo Sérgio de Souza, além do diretor jurídico Wendel Lacerda.

Na oportunidade, protocolaram uma nota técnica sobre os riscos inerentes ao exercício do cargo e a necessidade de obter o porte de arma. Botelho se comprometeu em debater o assunto antes da aprovação. Disse que será criada uma comissão especial para ouvir as categorias.

“Viemos reivindicar ao presidente Botelho intermédio para que seja pago aos oficiais a verba indenizatória. Também pedimos a contemplação dos oficiais de justiça como atividade de risco na PEC da Previdência, isso representa um grande avanço à categoria”, disse Rodrigues.

Sobre a verba indenizatória, Botelho informou que durante reunião com o governador Mauro Mendes foi informado de que o orçamento deverá ser liberado na próxima terça-feira (4).

“É uma boa notícia para levarem aos demais oficiais. Também trouxeram a sugestão para que sejam contemplados na PEC da Previdência, assim como a Polícia Civil, a Militar, Corpo de Bombeiros, também já estamos avaliando incluir a Polícia Prisional. Então, eles [oficiais de Justiça] também pediram essa inclusão porque exercem atividade de risco. Pedi que venham debater essa proposta com a comissão especial nos próximos dias”, explicou Botelho, ao considerar justo o porte de arma à categoria.

Conforme Souza, a federação está percorrendo as Assembleias Legislativas para reforçar a proposta.

“Estamos pedindo apoio para que seja reconhecida a atividade de risco dos oficiais de justiça na PEC da Previdência. É a única categoria em que o profissional trabalha sozinho e sem porte de arma”, questionou Souza, ao destacar que somente em Mato Grosso são 800 oficiais de Justiça. (Com informações da Assessoria do TJMT)