Com a promessa de continuar a busca pela paz social, a solução de conflitos e a humanização nos propósitos, tomou posse, nesta segunda-feira (1º), como desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), o juiz Mário Roberto Kono de Oliveira.
“Estarei de portas e ouvidos abertos para as partes diretamente ou representadas e para todos que tiverem ideias e ideais de buscarem a Justiça e a solução de conflitos”, afirmou.
Com a posse de Kono, o TJMT completa o quadro de desembargadores da Corte.
Durante a solenidade de posse, Kono foi condecorado pelo Pleno do Tribunal e saudado pelo corregedor-geral da Justiça, desembargador Luiz Ferreira da Silva.
“Como juiz, Mário Kono é considerado homem de fino trato com colegas, magistrados ou qualquer pessoa com quem convive. Virtudes tem de sobra. Qualidades profissionais e pessoais que me fazem ter a certeza de que exercerá de forma igualmente brilhante o cargo de desembargador como o foi de juiz”, elogiou. “Seja, portanto, muito bem-vindo Mário Kono”, desejou o corregedor.
Ao fazer o primeiro pronunciamento como desembargador, Mário Kono destacou a chegada ao Juizado Especial Criminal de Cuiabá (Jecrim), em 1999 e o que chamou de “implantação de chip na cabeça”, a afirmação de que “a quem muito for dado, muito será exigido.
Sobre a chegada ao segundo grau, disse que assume um almejado lugar e reforçou que a disputa teve um nível muito alto e, por isso, pede a Deus que o ajude a “se não conseguir igualar, ao menos não decepcioná-los”.
“Neste exato momento, o chip como o inexorável relógio da matriz ressoa em minha mente a velha e atual frase: ‘a quem muito for dado, muito será exigido’”, disse.
“Tenho impregnado em mim os princípios da objetividade, da celeridade, da economia processual, da oralidade e informalidade. Quem foi juiz de juizado especial, como os desembargadores Carlos Alberto, Dirceu dos Santos, Sebastião Barbosa, Maria Aparecida, José Zuquim e Serly Marcondes, sabem como é isto, impregna e não se livra sem esforço”.
Currículo
O magistrado foi eleito para o cargo, na última quinta-feira (27), em votação aberta do Tribunal Pleno.
Mári Kono tem 58 anos, é juiz há 27 e passou pelas Comarcas de Nova Xavantina, São Félix do Araguaia, Barra do Bugres e Cáceres, até ser designado para o Jecrim.
Foi pioneiro na implementação da Justiça Terapêutica em Mato Grosso, com o desenvolvimento de trabalhos relacionados ao tratamento de alcoolismo, dependência química, psicopatias e neuroses como penas alternativas.
Ao ser empossado juiz aos 31 anos de idade, substituiu a carreira de bancário pela magistratura. Também atuou como juiz eleitoral no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) e em várias zonas eleitorais, além de ter passado pelo magistério, ministrando a disciplina de Direito Penal e Direito Processual Penal, no Centro Universitário de Várzea Grande (Univag). (Com informações da Assessoria do TJMT)