Iniciado em janeiro, o trabalho de implantação dos processos de execução penal no Sistema Eletrônico de Execução Unificado (SEEU) deve se encerrar em dezembro deste com 100% das Comarcas do Estado atendidas.
Até agora, 61 comarcas já tiveram a implantação concluída por meio do trabalho remoto e outras 18 estão com o trabalho de implantação em andamento, que, na realidade, corresponde à última etapa da migração do processo do meio físico para o eletrônico, após a higienização, a digitalização e a inserção dos dados no sistema.
Os trabalhos são desenvolvidos em uma sala localizada na sede do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. As atividades se concentram na Central de Processamento Eletrônico (CPE) do Judiciário mato-grossense, criada em outubro de 2017, mas que neste ano priorizou as atividades relacionadas ao SEEU.
“Começamos com a Comarca de Cuiabá e hoje nós estamos em comarcas de todo o Estado, trabalhando de forma remota”, explica a servidora Ilisete Cristina Fante, supervisora dos trabalhos de implantação do SEEU e responsável por capacitar os voluntários para a execução das atividades. Atualmente, além dos servidores da própria instituição, são 32 voluntários que já fizeram a implantação de 20 mil processos desde o início do ano.
De acordo com o supervisor da CPE, Cássio Rodrigo Attilio Barbosa Garcia, o trabalho da equipe da Central de Processamento, juntamente com a força de trabalho extra obtida com a vinda dos voluntários, foi fundamental para o alcance do resultado obtido pela instituição, de aproximadamente 20 mil processos implantados.
Segundo Cássio, o Poder Judiciário está trabalhando da melhor maneira possível na implantação dos processos no SEEU, atuando com pioneirismo. “Temos notícia de implantação de outros estados que é diferente da nossa. A gente já implanta de uma forma que o servidor lá na comarca possa iniciar o trabalho a partir da implantação que a gente faz. A gente dá suporte não só para as varas da Capital, mas também do interior que normalmente têm um déficit de pessoal e de acesso. Implantando remotamente daqui, a gente consegue suprir essa falta que existe hoje”, complementou o supervisor. (Com informações da Assessoria do TJMT)