As defesas dos réus da ação penal oriunda da Operação Arqueiro/Ouro de Tolo pediram na Justiça o compartilhamento de todas as provas produzidas nos autos que apuraram o esquema de intercepções ilegais, conhecido como “Grampolândia Pantaneira”.
O pedido foi feito durante a audiência de instrução realizada na última segunda-feira (17), na 7ª Vara Criminal de Cuiabá.
O Ministério Público se manifestou de forma contrária ao requerimento.
No entanto, o juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues decidiu postergar a análise do pedido para depois da oitiva.
Segundo apontado pelo cabo da Polícia Militar, Gerson Luiz Corrêa Júnior, houve o uso de “barriga de aluguel” na Operação Arqueiro, quando números telefônicos de pessoas alheias à investigação teriam sido grampeados de forma ilegal, por parte de membros do Ministério Público.