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Cuiabá, 11 de Fevereiro de 2025

Justiça Estadual Segunda-feira, 27 de Maio de 2024, 08:22 - A | A

Segunda-feira, 27 de Maio de 2024, 08h:22 - A | A

"REDE OCULTA"

Operação mira grupo que teria movimentado R$ 500 mi em golpes

São cumpridas 15 ordens judiciais de busca e apreensão domiciliar, além de outras medidas com foco na desarticulação patrimonial de 15 investigados residentes em Cuiabá e Várzea Grande

Da Redação

A Polícia Civil deflagrou, nesta segunda-feira (27), a Operação Rede Oculta para cumprimento de 30 ordens judiciais contra uma suposta organização criminosa voltada à prática de fraudes eletrônicas e lavagem de dinheiro.

São cumpridas 15 ordens judiciais de busca e apreensão domiciliar, além de outras medidas com foco na desarticulação patrimonial de 15 investigados residentes em Cuiabá e Várzea Grande.

Durante as investigações, foi apurado a existência de, pelo menos, quatro células criminosas que movimentaram quase meio milhão de reais decorrentes de fraudes aplicadas contra vítimas de Mato Grosso e de outros estados brasileiros.

Os investigados figuram como suspeitos em diversos boletins de ocorrência pela prática de estelionato e outros crimes. As investigações apontaram que um dos alvos atua na prática de fraudes desde o ano de 2019, assim como teria o cargo de “disciplina” de uma facção criminosa, junto a outro investigado.

As investigações foram iniciadas no ano de 2023, a partir de denúncias anônimas, que foram apuradas por meio de investigação qualificada conduzida pela 1ª Delegacia de Várzea Grande.

Em continuidade aos trabalhos, a operação tem o objetivo de desarticular os grupos criminosos envolvidos com a prática de estelionato e outras fraudes.

“O modo de ação dos investigados se revela complexo e forma uma verdadeira rede obscura (razão do nome da operação policial) composta por responsáveis pela aplicação de fraudes, que recebem os valores oriundos de golpes e os que pulverizam o dinheiro. São pelo menos 15 pessoas identificadas que estão ligadas diretamente aos crimes apurados”, disse o delegado Ruy Peral. (Com informações da Assessoria da PJC-MT)