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Cuiabá, 11 de Julho de 2025

Justiça Estadual Sábado, 23 de Novembro de 2019, 07:30 - A | A

Sábado, 23 de Novembro de 2019, 07h:30 - A | A

INTERIOR DE MT

Advogado e mais dois são presos por crimes ambientais

O advogado T.V.R. se identificou aos policiais como responsável pela propriedade e pelas atividades de extração aurífera

Da Redação

Três pessoas, sendo um advogado e dois trabalhadores foram presas durante a operação Aurum, deflagrada pela Polícia Judiciária Civil de Colíder nesta semana.

Eles são suspeitos da prática de crimes ambientais, como a extração e garimpagem ilegal de minério e usurpação de matéria-prima da União.

O advogado T.V.R. se identificou aos policiais como responsável pela propriedade e pelas atividades de extração aurífera.

Diligências realizadas por equipe da Delegacia Municipal de Colíder, coordenada pelo delegado Ruy Guilherme Peral, constataram indícios de crime ambiental em uma fazenda da região, onde era praticada a extração ilegal de ouro.

No local foi apreendida uma pá escavadeira avaliada em R$ 160 mil. A propriedade foi autuada pela Sema por crime ambiental, com multa no valor de R$ 1,1 milhão.

Os três homens foram conduzidos à Delegacia para depoimentos e lavratura do flagrante. Eles continuam presos, uma vez que os delitos imputados ultrapassam cinco anos de prisão. Os flagrantes foram comunicados à Justiça Federal da região, a quem cabe decidir pela manutenção das prisões

De acordo com o delegado Ruy Guilherme, a escavadeira ficou sob responsabilidade da Secretaria de Obras e Infraestrutura do município, que está como fiel depositária do equipamento.

“As investigações continuam para coletar novas evidências dos crimes. Os proprietários da fazenda não se encontravam no local, mas serão autuados pela Polícia Civil nas práticas criminosas de danos ambientais”, explicou o delegado.

Em setembro deste ano, a Polícia esteve na mesma propriedade para apurar a atuação irregular de garimpo na fazenda, contudo, não foram encontrados indícios dos crimes ambientais que possivelmente teriam sido ocultados pelo responsável da área.

“Continuamos atuando para combater a prática de crimes que trazem danos ambientais expressivos à região”, destacou o delgado Ruy Guilherme Peral. (Com informações da Assessoria de Imprensa da PJC)