Da Redação
O juiz titular da Vara Especializada em Saúde Pública, José Luiz Leite Lindote, obrigou o Estado a realizar uma cirurgia craniana a um bebê de oito meses, que nasceu com anomalia no crânio.
A deformação, chamada de craniossinostose, ou cranioestenose, ou ainda estenose craniofacial, é uma doença decorrente do fechamento precoce de uma ou mais suturas cranianas.
O neurocirurgião Atila Monteiro Borges, do Hospital Universitário Júlio Müller (UHJM), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, depois da bateria de exames realizados no bebê, garantiu que a anomalia só seria corrigida com cirurgia.
Os pais do bebê recorreram na Justiça para garantir a intervenção cirúrgica, avaliada em R$ 800 mil. O pedido foi aceito pelo magistrado.
A cirurgia não foi no Hospital Universitário porque a instituição não tem unidade de terapia intensiva (UTI) pediátrica. Por isso, o procedimento foi realizado em um hospital particular com a equipe médica do HUJM. (Com informações da Assessoria do TJMT)