O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) efetivou permanentemente a 1ª, 2ª e 3ª Turmas Recursais. A expectativa é de que a medida gere mais celeridade na prestação dos serviços oferecidos à população.
“Nós tínhamos uma única Turma Recursal permanente e duas que eram temporárias, isso quer dizer que a cada seis meses, duas vezes por ano, tínhamos que renovar os magistrados que ali atuavam. Isso era uma situação de precariedade para os juízes que ficavam integrando essas outras duas turmas. Enquanto eles ficavam nessas turmas, nós tínhamos que designar outros para substituir na sua Vara onde estavam. Agora, este sistema está sendo extinto para que todos tenham assento definitivo nessas Turmas Recursais e não mais em situação precariedade”, declarou a presidente do TJMT, desembargadora Clarice Claudino.
Com a criação das turmas, a organização e funcionamento dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais será composto por 12 cargos de juiz, sendo quatro para cada turma permanente.
A 1ª Turma Recursal terá como integrantes os juízes: Sebastião de Arruda Almeida, Walter Pereira de Souza, Luís Aparecido Bortolussi Júnior e Eulice Jaqueline da Costa Silva Cherulli.
A 2ª Turma Recursal passa a contar com os magistrados Juanita Cruz da Silva Clait Duarte, Antônio Veloso Peleja Júnior, Antônio Horácio da Silva Neto e João Alberto Menna Barreto Duarte.
A 3ª Turma Recursal será composta pelos juízes Valmir Alaércio dos Santos, Hildebrando da Costa Marques, Aristeu Dias Batista Vilella e Valdeci Moraes Siqueira.
As unidades terão competência para julgamento de recursos oriundos dos órgãos do Sistema de Juizados Especiais, melhorando serviços nos julgamentos de primeiro grau de jurisdição.
De acordo com o presidente do Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais, desembargador Marcos Machado, a criação das Turmas Recursais Permanentes proporciona melhorias para que os juízes realizem o seu trabalho.
“Sob ponto de vista do magistrado, a criação das novas Turmas possibilita um planejamento da sua vida funcional, possibilidade de uma equipe eficiente, uniformização de jurisprudência, o entendimento a ser consolidado sobre a dinâmica do trabalho. Essa ação da presidente junto com a Corregedoria de Mato Grosso coroa um anseio de muitos anos, não apenas de juízes que atuam no sistema de Juizados Especiais, mas também daqueles que conhecem o funcionamento e identificaram que é preciso acabar com a existência precária designação. Por isso hoje temos que só comemorar”, declarou o desembargador.
A criação de cargos de magistrados que atuarão nas Turmas Recursais se baseou em estudo de impacto financeiro-orçamentário realizado em conjunto pelas coordenadorias de Planejamento e Financeira do Tribunal de Justiça, observando a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal). (Com informações da Assessoria do TJMT)