Nessa quinta-feira (25), pela primeira vez na Justiça do Trabalho em Mato Grosso, uma magistrada participou dos julgamentos do Tribunal Pleno pelo sistema de vídeoconferência. A tecnologia interligou a sessão, realizada em Cuiabá, a Rondonópolis, onde estava a juíza Adenir Carruesco.
A magistrada atuou como convocada no TRT entre fevereiro, abril e maio deste ano. Todavia, quatro processos em que conduziu ficaram pendentes de julgamento e foram colocados em pauta na sessão desta quinta.
A juíza estava em suas atividades na 1ª Vara do Trabalho de Rondonópolis e, por meio de vídeo, participou dos julgamentos.
Carruesco explicou que como eram poucos processos, não justificava deslocar-se até Cuiabá. A medida proporcionou, segundo ela, economia com os custos da viagem e, além disso, a manutenção dos prazos na 1ª Vara de Rondonópolis.
“Achei a experiência excelente. É muito importante que a gente tenha essa consciência de aplicar a tecnologia a serviço do cidadão. Para situações excepcionais, é muito interessante”, avaliou.
O sistema de vídeoconferência foi utilizado também no julgamento da pauta administrativa da sessão do Tribunal Pleno desta quinta-feira. Na ocasião, uma magistrada que está em período de gozo de férias pôde atuar diretamente do Rio Grande do Sul, onde se encontra atualmente, sem precisar se deslocar até Mato Grosso.
Videoconferência
O sistema de videoconferência começou a ser utilizado pela Justiça do Trabalho mato-grossense em setembro de 2014 para interligar o Tribunal às demais unidades do interior.
Inicialmente, a ferramenta era usada para suprir questões administrativas, como a realização de reuniões e cursos e depois, mas passou a ser empregado também por advogados para sustentação oral no Tribunal e mesmo em audiências nas varas. (Com informações da Assessoria do TRT-MT)