O Governo do Estado assumiu a responsabilidade de quitar os salários do período de outubro de 2018 a abril de 2019 dos trabalhadores da Santa Casa de Misericórdia da Cuiabá, no valor de R$ 10,8 milhões.
O acordo foi homologado pela Justiça do Trabalho homologou, durante audiência realizada no Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Cejusc) do TRT de Mato Grosso.
Conforme cronograma aprovado em ata, o repasse será em 6 parcelas, a primeira delas já na próxima quarta-feira (12), no valor de 3 milhões de reais, e a segunda no próximo dia 24, no total de 3,1 milhões de reais. Os dois depósitos garantem que cerca de 60% dos salários sejam quitados ainda em junho.
As quatro últimas parcelas serão pagas nos meses de julho, agosto, setembro e outubro.
O juiz auxiliar da Presidência do TRT de Mato Grosso responsável pela condução do acordo, Ivan Tessaro, comemorou. Ele explicou que a conciliação soluciona a parte mais grave do problema envolvendo a Santa Casa, que são os salários atrasados.
Entre pendências trabalhistas que ficam está o pagamento de férias, 13º salário, Fundo de Garantia, verbas rescisórias, entre outros direitos, que deverão ser tradas em ações individuais pelos próprios trabalhadores.
“Como existia um imbróglio muito grande, o Estado resolveu de uma vez por todas colocar uma pedra e contribuir de forma substancial para a resolução, pagando os salários de mais de 700 trabalhadores, que estavam sem receber há quase 8 meses, inclusive passando por necessidades”, destacou o Secretário de Planejamento e Gestão do Estado de Mato Grosso, Basílio Bezerra.
O presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Mato Grosso, Djamir Soares, elogiou a resolução e a proatividade do Governo do Estado em melhorar a proposta inicial. Ele contou que a entidade esteve reunida com a Secretaria de Planejamento no fim de semana costurando a conciliação. “A maior alegria que a gente vê ao falar com os trabalhadores é que eles poderão voltar a comprar alimentos, pagar suas contas de água e luz, voltar a ter uma vida dentro da normalidade naquilo que eles tinham”, pontuou. (Com informações da Assessoria de Imprensa do TRT/MT)