O servidor afastado do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), Ailton Lopes dos Santos Júnior, negou que tenha integrado suposta organização criminosa que desviou mais de R$ 15 milhões em precatórios e auxílio emergencial.
Por meio de nota, disse que não foi preso na Operação ET Caterva, deflagrada pela Polícia Federal na quarta-feira (31), mas que apenas foi convidado para prestar esclarecimentos.
“Ao longo dos meus 30 anos de serviço público, fiquei reconhecido pela qualidade e dedicação ao trabalho. Mantenho um padrão de vida simples, condizente com o meu salário de nível técnico no serviço público federal. Não tenho patrimônio e, no momento atual, não possuo carro próprio, me valendo de Uber para locomoção”, diz um trecho da nota.
“Meu maior patrimônio são a minha história, minha honra e dignidade, motivo pelo qual estarei ao lado da Polícia e da Justiça, auxiliando em tudo que for preciso para esclarecer todos os fatos atribuídos à minha pessoa”, completou.
VEJA ABAIXO A NOTA NA ÍNTEGRA:
Eu, AILTON LOPES DOS SANTOS JUNIOR, venho a público esclarecer que informações veiculadas pela imprensa, atribuindo à minha pessoa fatos antijurídicos e incompatíveis com a legislação vigente, não condizem com a realidade. Ao contrário, estou colaborando para que todos os fatos sejam devidamente esclarecidos perante as instituições competentes.
Ressalto que em momento algum fui informado, pela Polícia Federal, de que sou acusado de algo, sendo certo que fui convidado apenas a prestar esclarecimentos, nas investigações referentes à Operação ET Caterva. Não fui preso e tampouco alvo de condução coercitiva.
Esclareço ainda que um veículo de imprensa atribuiu a mim, de forma equivocada, a imagem de uma pessoa efetuando saque em caixa eletrônico. Trata-se, em verdade de outra pessoa investigada no bojo da operação, que inclusive foi presa.
Ao longo dos meus 30 anos de serviço público, fiquei reconhecido pela qualidade e dedicação ao trabalho. Mantenho um padrão de vida simples, condizente com o meu salário de nível técnico no serviço público federal. Não tenho patrimônio e, no momento atual, não possuo carro próprio, me valendo de uber para locomoção.
Meu maior patrimônio são a minha história, minha honra e dignidade, motivo pelo qual estarei ao lado da Polícia e da Justiça, auxiliando em tudo que for preciso para esclarecer todos os fatos atribuídos à minha pessoa.