A Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídicas de Mato Grosso (ABMCJ-MT) manifestou, através de nota, solidariedade a promotora de Justiça, Solange Linhares Barbosa, após ela ser acusada de ter desviado verbas oriundas de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC).
A promotora chegou a ser investigada no próprio Ministério Público do Estado, mas o inquérito civil acabou sendo arquivado em dezembro passado, por falta de provas. Há, ainda, uma denúncia no Tribunal de Justiça que investiga os mesmos fatos.
Na nota, a associação afirmou que a promotora foi prejudicada com a acusação, "pois, teve sua honra e prestígio maculados, pela forma como a peça acusatória foi redigida: com total desrespeito a sua condição de mulher e ao cargo que ocupa".
"Portanto, a ABMCJ-MT se solidariza com Solange Linhares Barbosa e repudia a utilização de termos desnecessários, impróprios e sexistas, bem como toda forma de avaliação moral e comportamento pessoal de qualquer mulher de carreira jurídica que seja alvo de investigação".
Leia abaixo a nota na íntegra: