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Cuiabá, 16 de Março de 2025

Justiça Estadual Segunda-feira, 21 de Novembro de 2022, 16:14 - A | A

Segunda-feira, 21 de Novembro de 2022, 16h:14 - A | A

HC REJEITADO

TJ mantém prisão de enteado pronunciado pela morte do padastro

A defesa buscava mudar a decisão da Terceira Vara de Juína que decidiu pela pronúncia do réu, suspeito do crime de homicídio qualificado e corrupção de menores

Da Redação

Após ser pronunciado pelo homicídio do padrasto, morto a pauladas, um homem teve habeas corpus negado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). A defesa alegou que o réu necessita fazer fisioterapia nas mãos e que, por ser primário, poderia recorrer em liberdade com medidas cautelares. No entanto, devido à gravidade dos fatos apontados nos autos e aos indícios de periculosidade, o enteado teve o pedido rejeitado.

A defesa buscava mudar a decisão da Terceira Vara de Juína que decidiu pela pronúncia do réu, suspeito do crime de homicídio qualificado e corrupção de menores.

O caso foi julgado pela Primeira Câmara Criminal do TJMT, com o desembargador Paulo da Cunha como relator.

O magistrado explicou que a prisão deve ser mantida para assegurar a ordem pública, ante a gravidade concreta do delito. O enteado e um amigo teriam tirado a vida da vítima com diversas pauladas contra o rosto, revelando um cenário de brutalidade.

Em relação ao argumento da defesa sobre o tratamento de saúde que o enteado necessita, o relator explica que “o paciente já está na lista de espera para retomar o tratamento necessário de fisioterapia nas mãos. Aliás, é bom frisar, que referida circunstância de se aguardar vaga para iniciar determinado tratamento médico é uma realidade vivida por toda população brasileira há muitos anos, de modo que nem mesmo a sua eventual soltura lhe garantiria que iria iniciar de imediato as sessões de fisioterapia”. (Com informações da Assessoria do TJMT)