A Justiça autorizou o repasse de dinheiro oriundo de prestações pecuniárias da Vara de Execuções Penais de Cuiabá para custear parte da instalação de câmeras de monitoramento no município de Poconé.
Os recursos foram liberados via Grupo de Monitoramento e Fiscalização Carcerária (GMF).
Já estão em funcionamento sete câmeras de “olho vivo” que monitoram a entrada e saída de pessoas e veículos de forma detalhada.
A juíza Kátia Rodrigues de Oliveira, responsável pela Vara Única, explicou que Poconé é uma cidade peculiar, que se localiza no centro do Pantanal mato-grossense, onde há grande fluxo de turistas estrangeiros, onde se localiza a BR-070 com fluxo de tráfico de drogas e carros roubados, atividade de mineração que atrai muita criminalidade e giro de quantidades significativas de valores, além de ser muito próxima a Cuiabá e Várzea Grande – as duas maiores cidades do estado.
“Estou em Poconé desde 2015. Vi situações aqui de termos roubo diariamente. Essas câmeras vêm dar um basta nisso, porque todas as pessoas que entram ou que saem são monitoradas. Isso veio para reduzir significativamente o número de crimes na cidade”, destacou.
Os sete pontos de monitoramento se unem a uma rede de aproximadamente 200 câmeras interligadas ao Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), na Capital, espalhadas pela faixa de fronteira com a Bolívia, rodovia BR-163, divisa com Mato Grosso do Sul até Sinop e os municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Campo Verde e Primavera do Leste. (Com informações da Assessoria do TJMT)