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15 de Setembro de 2024

Penal Sexta-feira, 15 de Março de 2024, 14:41 - A | A

15 de Março de 2024, 14h:41 - A | A

Penal / CASO ZAMPIERI

Por risco de “autoagressão”, juiz revoga prisão de esposa de fazendeiro

A suspeita terá que cumprir algumas medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica

Lucielly Melo



O juiz João Bosco Soares da Silva, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) de Cuiabá, revogou a prisão temporária de Elenice Ballarotti Laurindo que, junto com seu marido, o fazendeiro Aníbal Manoel Laurindo, são acusados de serem os mandantes do assassinato do advogado Roberto Zampieri.

A suspeita terá que cumprir algumas medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.

A decisão atendeu o pedido da defesa, que, ao requerer a revogação da prisão, citou que Elenice é idosa e possui doença que precisa de tratamento especializado.

No documento apresentado nos autos citou que ela ficou hospitalizada entre os dias 6 e 8 de março e que necessita de acompanhamento integral da família por risco de autoagressão.

Mesmo com parecer contrário do Ministério Público, o magistrado substituiu a prisão por cautelares.

Na última segunda-feira (11), Aníbal teve a prisão cumprida, mas, horas depois, conseguiu liberdade.

O caso é sigiloso.

O crime

Roberto Zampieri tinha 56 anos e foi assassinado na noite do dia 5 de dezembro, na frente de seu escritório localizado no bairro Bosque da Saúde, na Capital. A vítima estava dentro de uma picape Fiat Toro, quando foi atingida pelo executor, que fez diversos disparos de arma de fogo.

Três pessoas permanecem presas e já viraram réus pelo homicídio do advogado: Antônio Gomes da Silva (o executor), Hedilerson Fialho Martins Barbosa (o suspeito de ser o intermediário) e o coronel reformado do Excército Brasileiro, Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas (que teria financiado o crime).