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Penal Quarta-feira, 24 de Abril de 2024, 09:19 - A | A

24 de Abril de 2024, 09h:19 - A | A

Penal / NOVAS CONDENAÇÕES

"Mercenários" pegam 28 anos de prisão por homicídio em VG

Durante o julgamento, a tese defendida pelo Ministério Público, de que o crime foi cometido por motivo torpe e com a utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima, foi acolhida pelos jurados

Da Redação



Três integrantes do grupo de extermínio “Mercenários” foram condenados a 84 anos de prisão. Desta vez, José Edmilson Pires dos Santos, Claudiomar Garcia de Carvalho e Helbert de França Silva foram submetidos ao júri popular pelo homicídio qualificado praticado contra Sérgio Xavier de Souza, no último dia 22.

Cada um recebeu uma pena de 28 anos de prisão e todos não poderão recorrer da sentença em liberdade.

Durante o julgamento, a tese defendida pelo Ministério Público, de que o crime foi cometido por motivo torpe e com a utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima, foi acolhida pelos jurados.

Segundo o MPE, o fato ocorreu em 03 de abril de 2016, por volta das 23h10, na frente de uma distribuidora no município de Várzea Grande. Sérgio Xavier de Souza foi atingido por três disparos de arma de fogo e veio a óbito no local. Consta na denúncia, que a vítima estava conversando com outras duas pessoas em frente à distribuidora, quando os réus chegaram em uma motocicleta e deflagraram vários disparos de arma de fogo (pistola, calibre 9mm).

Durante a investigação, conforme o MPE, ficou comprovado que os réus planejaram o crime com antecedência. José Edimilson teria preparado a logística da ação; Claudiomar Garcia o planejamento da execução do crime; e Helbert de França, que era policial militar, foi responsável por guardar e fornecer a arma utilizada no fato.

Com relação à motivação do crime, foi apurado que a vítima era traficante de drogas na região do bairro Cristo Rei. “Os agentes integravam uma grande organização criminosa que possuía o intuito de realizar uma “faxina” na cidade, matando pessoas que possuíssem antecedentes criminais e quem os acompanhasse”, afirmou o MPE. (Com informações da Assessoria do MPE)