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Cuiabá, 17 de Abril de 2025

Justiça Estadual Segunda-feira, 15 de Agosto de 2022, 15:50 - A | A

Segunda-feira, 15 de Agosto de 2022, 15h:50 - A | A

CHAPEIROS 2

Investigados por morte de advogado são alvos de mandados

Foram cumpridos cinco mandados de buscas nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande e Barão de Melgaço contra o grupo criminoso suspeito de mandar executar o advogado

Da Redação

A Polícia Civil deflagrou, nesta segunda-feira (15), a segunda fase da Operação Chapeiros, para cumprimento de mandados de buscas e apreensão na investigação que apura o assassinato do advogado Antônio Padilha de Carvalho.

Foram cumpridos cinco mandados de buscas nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande e Barão de Melgaço contra o grupo criminoso suspeito de mandar executar o advogado. Celulares e documentos foram apreendidos nos endereços alvos das ordens judiciais.

Antônio Padilha foi morto em dezembro de 2019, quando passava em um semáforo no bairro Jardim Leblon, na Capital.

A operação é coordenada pelo delegado Marcel Gomes de Oliveira, com supervisão do titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, delegado Fausto Freitas.

Primeira fase

No dia 9 de agosto, a DHPP deflagrou a primeira fase da Operação Chapeiros, com o cumprimento de quatro mandados de prisão contra o grupo envolvido no homicídio. Foram presos dois investigados como mandantes do assassinato, outro por agenciar o crime e outro por atrapalhar as investigações.

O crime

Antônio Padilha, de 60 anos, foi morto na manhã do dia 4 de dezembro de 2019, no cruzamento da Rua Benedito de Camargo com a Avenida Dante Martins de Oliveira (antiga Avenida dos Trabalhadores), na altura do Jardim Leblon. Ele conduzia seu veículo e tinha como passageira a esposa, que foi atingida por estilhaços da munição. Quando Padilha chegou ao cruzamento das duas vias e parou em um semáforo, uma motocicleta com dois ocupantes emparelhou com o carro do advogado e um dos suspeitos disparou cinco vezes, atingindo-o na cabeça, pescoço e tórax.

A Polícia analisou mais de 800 horas de imagens e foi possível identificar a movimentação dos suspeitos, que já estavam rondando a vítima desde o bairro Altos do Coxipó, onde o advogado residia. Após a análise das imagens, verificou que os suspeitos que rondavam o bairro da vítima são os mesmos que o perseguiram pela Avenida Arquimedes Pereira Lima até o cruzamento da Avenida dos Trabalhadores.

Além das imagens, depoimentos colhidos pela DHPP comprovam que os dois ocupantes da motocicleta são as mesmas pessoas que seguiram o carro da vítima e depois a executaram.

A Polícia Civil trabalhou, inicialmente, com a hipótese de roubo seguido de morte. Contudo, no curso da investigação as evidências reunidas apontaram para uma execução. (Com informações da Assessoria da PJC-MT)