Os conselheiros afastados do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), José Carlos Novelli, Sérgio Ricardo de Almeida e Waldir Teis, teriam comprado motel, buffet, empresas e outros imóveis, para esconderem a suposta propina de R$ 53 milhões que teriam recebido do ex-governador Silval Barbosa.
É o que consta na petição da subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, que requereu no Superior Tribunal de Justiça (STJ) uma nova fase da Operação Ararath, que foi deflagrada nesta quarta-feira (17).
Segundo a representante da Procuradoria-Geral da República, os conselheiros participaram de um esquema complexo, que inclui dezenas de operações comerciais financeiras, envolvendo outras pessoas ligadas a eles.
No caso de um motel, a subprocuradora explicou um dos sócios do empreendimento é um dos conselheiros investigados. Da forma, um buffet seria de propriedade de outro membro do TCE.
No documento, Lindôra Araújo lembrou que, embora, parte dos investigados já tenha sido alvo de medidas cautelares – quando foram alvos da fase da Ararath deflagrada em setembro de 2017, determinando seus afastamentos – as novas buscas são necessárias para o esclarecimento completo do esquema criminoso. (Com informações da Assessoria do MPF)