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Cuiabá, 17 de Fevereiro de 2025

Justiça Estadual Quarta-feira, 22 de Maio de 2024, 15:11 - A | A

Quarta-feira, 22 de Maio de 2024, 15h:11 - A | A

EM FLAGRANTE

Advogada é presa por suspeita de dar golpe na compra de apartamento

A advogada é suspeita de ludibriar a vítima na negociação de um apartamento que ela alegou ser proveniente de leilão da justiça trabalhista

Da Redação

Uma advogada, de 45 anos, foi presa em flagrante pela Polícia Civil, nesta terça-feira (21), em Cuiabá por estelionato e falsificação de documento. Outra pessoa envolvida também foi detida.

A advogada é suspeita de ludibriar a vítima na negociação de um apartamento, que ela alegou ser proveniente de leilão da justiça trabalhista.

A vítima procurou a Delegacia Especializada de Estelionatos e relatou que conheceu a advogada, que informou ter um imóvel para venda, proveniente de um arremate em leilão da Justiça do Trabalho. Acreditando na idoneidade da advogada e nas informações fornecidas, a vítima negociou a compra do apartamento e deu o valor de R$ 22,792 mil, como entrada, que foi transferido na conta de um dos suspeitos.

Após a negociação, a vítima verificou que os documentos apresentados do imóvel eram falsos. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MT) informou que o apartamento em questão não está em leilão, tampouco existe processo de penhora e o suposto documento de arrematação apresentado pela advogada foram fraudados e se tratava de um golpe.

A advogada havia combinado com a vítima para esta terça-feira a transferência do imóvel, em um cartório de Cuiabá. Uma equipe da Delegacia de Estelionato seguiu ao local e flagrou a profissional e um comparsa com os documentos falsos. Ambos foram encaminhados à unidade especializada e presos em flagrante pelos crimes de estelionato e falsificação de documentos, sem direito à fiança.

A mesma advogada ofereceu à vítima para representá-lo em um processo na Vara de Família de Cuiabá, serviço pelo qual foram pagos R$ 3 mil. Posteriormente, ao procurar o Fórum da Capital, a vítima constatou que a suspeita não estava registrada como sua representante legal. (Com informações da Assessoria da PJC-MT)