O Ministério Público Federal de Mato Grosso (MPF) ajuizou 499 ações civis e criminais entre abril e agosto deste ano, período em que o órgão atuou por meio do regime de teletrabalho instalado por causa da pandemia da Covid-19.
Nesse mesmo período, foram emitidas 75 recomendações pelos procuradores da República em Mato Grosso. Além disso, de abril até agosto de 2020, o foram instaurados 1.273 novos procedimentos.
Por fim, foram produzidas 16.352 outras manifestações diversas entre os meses citados.
Todos os procedimentos realizados pelo MPF se referem à corrupção, recuperação de recursos públicos desviados, repressão à criminalidade, fiscalização da lisura eleitoral, assim como à indução positiva de políticas públicas voltadas ao enfrentamento de doenças, inclusive, a própria Covid-19 (apoio para aquisição de insumos e equipamentos destinados ao combate à pandemia com recursos oriundos de bens apreendidos, multas de delações, transações penais, suspensões condicionais dos processos, termos de ajustamento de conduta etc.), implementação da reforma agrária, controle da legalidade de atos administrativos, defesa do meio ambiente e das minorias, tutela do consumidor e da Ordem Econômica, desenvolvimento da educação, dentre outros interesses da sociedade.
De acordo com o procurador-chefe do MPF-MT, Gustavo Nogami, “a despeito do teletrabalho geral ter decorrido do plano de prevenção contra a pandemia ocasionada pela Covid-19, foi uma excelente oportunidade para o MPF repensar sua sistemática de funcionamento, lançando olhos para o futuro”.
“É que as instituições públicas precisam concentrar seus esforços na produtividade e na solução dos problemas da sociedade, valendo-se dos avançados recursos tecnológicos desenvolvidos nos últimos anos. O MPF não pode perder essa oportunidade, em especial considerando o grave quadro de restrição financeira que assola o país”. (Com informações da Assessoria do MPF-MT)