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Cuiabá, 14 de Junho de 2025

Outros Órgãos Quarta-feira, 11 de Junho de 2025, 09:09 - A | A

Quarta-feira, 11 de Junho de 2025, 09h:09 - A | A

NESTA QUARTA

GMF faz mutirão para regularizar documentos de moradores de rua

Serão oferecidos serviços essenciais como atendimentos de saúde, emissão de 2ª via de documentos, balcão de emprego e serviços jurídicos

Da Redação

O Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo (GMF-MT) do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) realiza nesta quarta-feira (11) o “Mutirão Dignidade e Cidadania”, na sede da Fundação Nova Chance (Funac), localizada no bairro Boa Esperança, em Cuiabá.

Durante o mutirão, ao longo do dia, serão oferecidos serviços essenciais como atendimentos de saúde, emissão de 2ª via de documentos, balcão de emprego e serviços jurídicos.

O Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Estadual para a População em Situação de Rua participa do evento.

De acordo com o juiz Geraldo Fidelis, coordenador do GMF-TJMT, o mutirão atenderá um público específico, já triado e cadastrado. Cerca de 200 pessoas, entre egressas do Sistema Penitenciário (em regime semiaberto ou aberto, usam tornozeleira e estão sem situação de rua) e pessoas que estão trabalhando há mais de um ano por meio da Funac.

O magistrado afirmou que o atendimento e encaminhamento durante o mutirão pretende fazer o acolhimento, verificar e regularizar a situação de cada pessoa.

“Queremos harmonia, queremos que se recuperem para que possam trabalhar, estudar, mas antes de tudo, recuperar a saúde, serem encaminhados ao CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), se necessário”.

Na semana passada, Geraldo Fidelis esteve nas ruas da Capital para convidar pessoas em situação de vulnerabilidade social e egressas do sistema prisional em situação de rua a participarem do mutirão. A iniciativa de “sair do Fórum”, como disse ele, e levar o Judiciário para as ruas do Centro de Cuiabá dispôs-se a dar uma atenção mais direta e pessoal à população em situação de rua. O juiz explicou que o objetivo foi falar diretamente às pessoas, "olho no olho".

“Geralmente, esse público tem medo de se aproximar do Judiciário, porque pensam que vamos prendê-los. Não vai haver prisão, vai haver regularização" frisou. (Com informações da Assessoria do TJMT)