facebook instagram
Cuiabá, 03 de Maio de 2025

Justiça Estadual Quinta-feira, 01 de Maio de 2025, 09:24 - A | A

Quinta-feira, 01 de Maio de 2025, 09h:24 - A | A

ELEIÇÕES 2026

Reduzir a abstenção será uma das ações da nova gestão do TRE

Machado será o responsável pelas Eleições Gerais de 2026, quando os cidadãos irão às urnas para elegerem governador, deputados estaduais e federais, senadores e presidente da República

Lucielly Melo

Eleito presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), o desembargador Marcos Machado acredita que um dos maiores desafios que irá enfrentar é a abstenção dos eleitores do estado.

No comando da Justiça Eleitoral mato-grossense, Machado será o responsável pelas Eleições Gerais de 2026, quando os cidadãos irão às urnas para elegerem governador, deputados estaduais e federais, senadores e presidente da República.

Mato Grosso possui 2.469.414 milhões de eleitores aptos a voto. Destes, 629.484 mil deixaram de votar no primeiro turno das eleições municipais de 2024, o que representa uma abstenção de 24,32%.

Em 2022, quando também houve as Eleições Gerais, o primeiro turno registrou abstenção de 23,38% (577.261 mil eleitores ausentes) e no segundo turno, 22,53% (556.344 mil faltantes).

Os números chamaram a atenção do novo presidente do TRE, que pretende adotar ações para reduzir as abstenções.

“A abstenção é o principal ponto de ação do Tribunal Regional Eleitoral. Eu fiquei impressionado com os números e acredito que essa seja uma ação principal, sob o ponto de vista administrativo”, disse.

Convergência no Pleno

O desembargador não vê preocupação em conduzir as eleições, uma vez que elas estão regulamentadas e possuem legislação própria já definida e atualizada.

No entanto, pregou a importância de uniformizar os entendimentos entre os juízes-membros do Pleno do TRE para que “realmente a Corte seja um colegiado”.

“O que precisamos montar é uma boa equipe, fazer uma boa atuação, o que envolve juízes, promotores e corpo técnico do Tribunal Regional Eleitoral e, principalmente, uma harmonia de pensamentos e muito diálogo e convergência entre os membros. Pode haver divergência? É obvio. Pode haver decisão que não seja unânime? É obvio, desde que hajam posicionamentos amadurecidos, antes vamos fazer com que o Tribunal Regional Eleitoral seja realmente um colegiado. Por isso que destaquei a importância de se discutir previamente”, declarou.