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Cuiabá, 17 de Fevereiro de 2025

Legislativo Quinta-feira, 04 de Julho de 2024, 14:08 - A | A

Quinta-feira, 04 de Julho de 2024, 14h:08 - A | A

APÓS AÇÃO JUDICIAL

Energisa pagará R$ 1,6 mi para melhorar fornecimento de energia elétrica

O acordo foi judicialmente homologado esta semana, na ação civil pública ajuizada pela Promotoria de Justiça de Itaúba (a 600 km de Cuiabá) em razão da distribuição precária do serviço

Da Redação

O Ministério Público do Estado (MPE) celebrou acordo com a distribuidora Energisa Mato Grosso, que terá que investir R$ 1,6 milhão para melhorar a qualidade da energia fornecida e garantir o abastecimento à população de Itaúba e Nova Santa Helena.

O acordo foi judicialmente homologado esta semana, na ação civil pública ajuizada pela Promotoria de Justiça de Itaúba (a 600 km de Cuiabá) em razão da distribuição precária do serviço. Conforme o MPE, as constantes interrupções e quedas de energia ocasionam prejuízos de ordem material e moral à população dos municípios.

Conforme o acordo, as obras incluem a construção de uma rede de Sinop a Colíder, com uma extensão que permitirá maior confiabilidade no atendimento à Itaúba, bem como instalação de religadores automáticos para, em caso de interrupção no fornecimento, isolar o trecho com defeito e permitir o suprimento por outra fonte.

Segundo a Promotoria de Justiça de Itaúba, o acordo representa não apenas uma solução para as frequentes interrupções que afligem aos cidadãos, mas também um avanço na qualidade de vida e no desenvolvimento da região. Além de fortalecer a rede existente, o investimento garante uma resposta rápida a eventuais quedas de energia, permitindo um restabelecimento quase imediato do fornecimento.

A previsão é de que as obras sejam concluídas até dezembro de 2024. Elas serão acompanhadas e fiscalizadas pelo Centro de Apoio Operacional (CAO) do MPE, que conta com engenheiros eletricistas para assegurar que todos os padrões técnicos sejam seguidos.

“Este acordo serve como um exemplo de cooperação entre órgãos públicos e empresas privadas de concessão de serviço público na busca por soluções que atendam às necessidades da população, marcando um novo capítulo no desenvolvimento regional”, acrescentou o promotor de Justiça que atua no município.

O acordo estabelece aplicação de pena pecuniária no valor de R$ 50 mil por mês para o caso de atraso na entrega das obras. (Com informações da Assessoria do MPE)