Lucielly Melo
O Ministério Público do Estado (MPE) abriu um inquérito civil para apurar possíveis atos de improbidade administrativa, com eventual dano ao erário, contra as delegadas Alessandra Saturnino e Alana Darlene Cardoso, além do ex-chefe da Casa Civil, Paulo Taques.
O procedimento investigatório foi aberto pelo promotor de Justiça, Reinaldo Rodrigues de Oliveira Filho, da 19ª Promotoria de Tutela Coletiva e Segurança Pública, a partir da denúncia que apura os grampos ilegais.
Os atos de improbidade administrativa supostamente ocorreram quando Taques, no cargo de secretário da Casa Civil, teria criado uma “estória-cobertura” sobre um possível atentado contra si e seu primo, então governador Pedro Taques, para enganar as delegadas a inserirem os números telefônicos da sua ex-amante Tatiane Sangali e da sua secretária Caroline Mariano numa “barriga de aluguel”.
A intenção de Taques era monitorar ilegalmente as conversas entre Sangali e Mariano.
Segundo o promotor de Justiça, os fatos relatados na denúncia "caracterizam, em tese, a prática de atos de improbidade administrativa que atentaram contra os princípios da administração pública e dano ao erário público".
Ao instaurar a investigação, Reinaldo mandou os acusados se manifestarem nos autos, pelo prazo de 10 dias.
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