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Administrativo Quinta-feira, 06 de Fevereiro de 2020, 14:35 - A | A

06 de Fevereiro de 2020, 14h:35 - A | A

Administrativo / DURANTE DIGITALIZAÇÃO

Processos de execução fiscal são sentenciados e arquivados

O juiz Gerardo Humberto Alves Silva Junior explicou que esses processos custam caro para o Judiciário e quanto mais rápido aqueles que estiverem aptos para arquivamento forem baixados definitivamente, mais economia será gerada

Da Redação



Cerca de 40 mil executivos fiscais que tramitam na forma física em Cuiabá estão sendo digitalizados. A medida além de tornar esses processos virtuais e trazer economia para o Judiciário, também já permite o sentenciamento que determina o arquivo definitivo, promovendo a redução de ações existentes na Vara.

Executivos fiscais são processos em que o estado ou município figuram como credor de uma dívida, ou seja, tem saldo a receber.

Segundo o corregedor-geral de Justiça, desembargador Luiz Ferreira, a digitalização dessa classe de processos será expandida em breve para o interior do Estado a começar pelas demais comarcas de entrância especiais, Várzea Grande, Rondonópolis e Sinop. Atualmente, em Mato Grosso existem 933,256 mil processos de naturezas diversas. Desse total, pelo menos 25,25%, ou seja, pouco mais de 1/4, são executivos fiscais.

Segundo o juiz auxiliar da Corregedoria, Gerardo Humberto Alves Silva Junior, somente em Cuiabá, tramitam 71,4 mil processos dessa classe, sendo esses 40 mil físicos que estão sendo virtualizados e os outros 31,4 mil já cadastrados na plataforma Processo Judicial Eletrônico (Pje). O intuito primordial da ação é reduzir significativamente a porcentagem de executivos processuais que estão em andamento no Estado.

Ele explicou ainda que esses processos custam caro para o Judiciário e quanto mais rápido aqueles que estiverem aptos para arquivamento forem baixados definitivamente, mais economia será gerada.

“Paralelamente à virtualização desses executivos, estamos trabalhando na perspectiva da análise desses processos, ou seja, despachando, decidindo e sentenciando. A ideia central é reduzir o número de processos em tramitação para que continuem sendo julgados aqueles processos em que estado e município tenham de fato a possibilidade de recuperabilidade do crédito tributário. Estudo feito pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2011 aponta que um executivo fiscal custaria aproximadamente R$ 4,5 mil para os cofres públicos. A alocação desses recursos financeiros voltados para os processos com possibilidade de alto índice de recebimento é ideia de economia voltada para o direito na perspectiva de custo-oportunidade que temos de investimento”, esclareceu. (Com informações da Assessoria do TJMT)