A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal da Assembleia Legislativa aguarda ter acesso à delação premiada do empresário Wagner Florêncio Pimentel, para auxiliar as investigações sobre o agronegócio.
Pimentel foi alvo da Operação Crédito Podre, que apurou esquema que causou rombo de mais de R$ 143 milhões. Ele acabou assassinado em março deste ano, após firmar acordo de colaboração premiada junto ao Ministério Público do Estado.
“Ele entrega muitas pessoas para quem ele trabalhava e os praticantes do assassinato também já denunciaram algumas pessoas”, alegou o deputado Wilson Santos, que preside a CPI.
A Comissão aprovou três novas convocações na investigação sobre sonegação de impostos na comercialização de combustíveis.
O presidente do Instituto de Pesos e Medidas de Mato Grosso (Ipem/MT), Bento Francisco Bezerra, falará sobre a fiscalização e controle de qualidade dos combustíveis no estado. O promotor Luiz Alberto Segalla Bevilacqua será ouvido para prestar informações a respeito de sonegação de impostos no ramo de combustíveis e do crime organizado.
Já o diretor do Instituto de Ciências Exatas e da Terra (ICET) da UFMT, professor Martinho da Costa Araújo, será perguntado sobre a Central Analítica de Combustíveis (CEANC), instalada em 2007 no departamento de Química da universidade.
Oitiva de Silval
Santos afirmou ainda que a oitiva do ex-governador Silval Barbosa será marcada, apesar da suspensão aprovada em reunião passada. (Com informações da Assessoria da ALMT)