Da Redação
A Corregedoria-Geral do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) iniciou, nesta semana, o projeto piloto de correição remota nas varas e juizados especiais de Várzea Grande e nos juizados especiais de Cuiabá.
Durante um mês, a Corregedoria fará o levantamento dos dados e monitorará os juizados por meio de um painel de avaliação (dashboards).
De acordo com a analista de processos da Coordenadoria de Planejamento (Coplan), Renata Bueno, a medida é econômica, já que dispensa o deslocamento de quase toda a equipe correcional até a unidade submetida à correição.
Além de assegurar eficiência na atribuição fiscalizatória, possibilita atingir maior percentual de Unidades Judiciárias submetidas à correição dentro de menor período.
A analista explicou que dados-chaves como taxa de congestionamento, tempo de tramitação, cumprimento das metas 1 e 2 serão subsídios para um ranking das melhores/piores unidades judiciárias.
“Poderemos agir de forma preventiva, para que nossos indicadores não cheguem a números indesejados, enviando recomendações para os magistrados – para que tomem suas decisões baseando-se nessas informações, enviando ajuda, melhorando, a estrutura. Nesse período de 30 dias faremos todos os testes e alinhamentos, para que em breve nós possamos avançar para todo o Estado”, pontou.
O objetivo das correições é averiguar a regularidade dos serviços administrativos e judiciários executados, além de orientar os servidores para uma melhor organização das rotinas visando celeridade e impulsionamento dos autos.
São examinados processos – prioritariamente os de metas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e os paralisados há mais de 100 dias – e tudo mais que se relacionar ao expediente forense.
Além da vistoria processual, a atividade consiste na identificação de magistrados e servidores, verificação do espaço físico, equipamentos, recursos humanos, avaliação gerencial e levantamento de informações da secretaria judicial e de correições anteriores. (Com informações da Assessoria do TJMT)