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Cuiabá, 02 de Julho de 2025

Ponto Central Terça-feira, 09 de Julho de 2019, 09:34 - A | A

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MAGISTRADOS PREJUDICADOS

Amam critica relatório da Reforma da Previdência: “absurdo”

Da Redação

A Associação Mato-grossense de Magistrados (Amam) criticou a aprovação do relatório da Reforma da Previdência pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados. Para a entidade, o texto é um “absurdo” e prejudica os servidores públicos, bem como os magistrados do país.

Em nota, a associação explicou que a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) se reuniu com os parlamentares e discutiu diversas propostas de emendas, mas que nenhum ponto abordado foi levado em consideração no relatório final.

“O relatório final foi aprovado sem considerar um único destaque em favor dos trabalhadores públicos, retirando e reduzindo, de maneira dura, direitos previdenciários de servidores públicos civis”.

“É um absurdo que o relatório final aprovado estabeleça a extinção de todos os Regimes Próprios de Previdência já existentes com a consequente migração obrigatória dos servidores para o Regime Geral de Previdência Social, gerido pelo Instituto Nacional do Seguro Social. É espantoso que se insista com a desconstitucionalização do Sistema Previdenciário brasileiro, remetendo para lei complementar o fim dos regimes”.

Ao final da nota, a Amam pede para que a bancada dos deputados mato-grossenses possa considerar os apelos.

“Não é admissível que os servidores de um modo geral e a magistratura em particular sejam vítimas de injustiça”.

VEJA ABAIXO A NOTA NA ÍNTEGRA:

A Associação Mato-grossense de Magistrados (AMAM) externa total insatisfação e contrariedade com a aprovação, na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, do relatório do deputado Samuel Moreira (MDB-SP) com as medidas referente à reforma da Previdência.

A Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) se reuniu diversas vezes com os parlamentares, discutiu e até mesmo apresentou diversas propostas de emendas para garantir o aperfeiçoamento do projeto encaminhado pelo governo federal. No entanto, nada do que foi proposto durante os inúmeros encontros entre as partes foi considerado. O relatório final foi aprovado sem considerar um único destaque em favor dos trabalhadores públicos, retirando e reduzindo, de maneira dura, direitos previdenciários de servidores públicos civis.

É um absurdo que o relatório final aprovado estabeleça a extinção de todos os Regimes Próprios de Previdência já existentes com a consequente migração obrigatória dos servidores para o Regime Geral de Previdência Social, gerido pelo Instituto Nacional do Seguro Social. É espantoso que se insista com a desconstitucionalização do Sistema Previdenciário brasileiro, remetendo para lei complementar o fim dos regimes.

A AMAM quer acreditar que o diálogo ainda sirva para reparar tais impropriedades aprovadas na Comissão Especial e pede para que haja disposição de parte da bancada mato-grossense de considerar os apelos dos servidores públicos de Mato Grosso, que ecoam também em outros estados da União, durante a tramitação do projeto. Não é admissível que os servidores de um modo geral e a magistratura em particular sejam vítimas de injustiça.