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Penal Terça-feira, 31 de Dezembro de 2019, 08:25 - A | A

31 de Dezembro de 2019, 08h:25 - A | A

Penal / AMEAÇA CONTRA COLEGA

Juiz decidirá sobre pedido do MP para suspensão de ação contra Jarbas em março

A intenção do Ministério Público é paralisar o processo por dois anos, tendo em vista que o acusado não é processado e nem é condenado em outra ação penal

Lucielly Melo



O juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, designou, para o dia 30 de março de 2020, a audiência em que analisará a proposta do Ministério Público do Estado (MPE), que pediu a suspensão condicional do processo que o delegado aposentado Rogers Jarbas responde por ameaça.

Jarbas é réu na ação penal após ter sido acusado de intimidar o colega, também delegado, Flávio Stringuetta.

Por conta disso, o promotor de Justiça Reinaldo Rodrigues de Oliveira Filho entendeu que o acusado pode ser beneficiado com a paralisação do processo, pelo período de 2 anos. Mas, para isso, ele não pode estar sendo processado ou ter sido condenado por outro crime.

O representante do MPE também destacou que, caso receba o benefício, Jarbas deve se submeter a algumas condições, como: cumprir as obrigações de comparecimento mensal ao juízo para justificar suas atividades; não mudar de endereço sem autorização judicial; não se ausentar de Cuiabá, sem permissão da Justiça; e a fixação de multa no valor de cinco salários mínimos em favor da Academia da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso.

Após encaminhar a proposta para o Juízo, a defesa de Jarbas se manifestou alegando que o réu está apto para assumir as obrigações e firmar o acordo.

Por isso, o juiz decidiu agendar a audiência para que a proposta seja apresentada.

“Desta forma, DESIGNO o dia 30/03/2020, às 14h00m, para apresentação da proposta do Ministério Público de suspensão condicional do processo”, diz trecho do despacho.

O caso

De acordo com os autos, em março do ano passado, Jarbas, no estacionamento de um supermercado de Cuiabá, teria intimidado Stringuetta, já que o colega presidiu um inquérito policial que culminou na Operação Esdras, que por sua vez resultou na prisão do acusado.

As imagens do circuito interno, conforme a denúncia, demonstram que a investida de Rogers teve requinte de premeditação.

A denúncia do MPE foi aceita e Jarbas tornou-se réu no caso.