O ex-secretário Pedro Nadaf deu início ao cumprimento da pena de mais de sete anos e quatro meses de prisão, oriunda da Operação Sodoma. Ele deve usar tornozeleira eletrônica e cumprir outras obrigações impostas pela Justiça.
A decisão é do juiz Leonardo de Campos Costa e Silva Pitaluga, da Vara de Execuções Penais de Cuiabá e foi proferida no último dia 26.
Nadaf foi condenado na ação penal oriunda da primeira fase da Operação Sodoma, que investigou um esquema criminoso liderado pelo ex-governador Silval Barbosa, que teria concedido, de forma irregular, incentivos fiscais a diversas empresas, mediante o pagamento de propina.
Ele vai cumprir a pena em regime diferenciado – no caso é o semiaberto – por conta da sua colaboração premiada.
Além do monitoramento eletrônico, Nadaf deverá permanecer em sua residência, no período entre 22h e 6h. Por outro lado, ele poderá, co, autorização judicial, trabalhar, frequentar cursos e participar de cultos religiosos após o horário de recolhimento noturno.
O juiz também proibiu o ex-secretário de viajar, sem autorização da Justiça.
Nadaf também está impedido de frequentar lugares inapropriados, como casa de prostituição, casa de jogos, bocas de fumo e locais similares, assim como não poderá portar armas e nem ingerir bebida alcoólica ou fazer uso de qualquer espécie de substância entorpecente.
Enquanto estiver cumprindo a pena, o ex-secretário não poderá se envolver em qualquer infração penal.
Ainda na decisão, consta que ele precisa comparecer, mensalmente, na Fundação Nova Chance para comprovar trabalho e endereço residencial.
O juiz deu 10 dias para que Nadaf pague os 284 dias-multa que também foi condenado na ação.
Pitaluga lembrou que o descumprimento de qualquer obrigação imposta, a prisão de Nadaf será decretada.
CONFIRA ABAIXO A DECISÃO: