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Cuiabá, 07 de Julho de 2025

Outros Órgãos Sexta-feira, 23 de Março de 2018, 09:33 - A | A

Sexta-feira, 23 de Março de 2018, 09h:33 - A | A

“ABUSOS”

Procurador-geral diz que Operação Bereré foi uma ‘afronta’ à AL

Para tentar blindar a autonomia do Legislativo, o procurador deve estreitar o relacionamento com o Tribunal de Justiça para demonstrar que as ações da AL tem segurança jurídica

Da Redação

O procurador-geral da Assembleia Legislativa, Ghregory Maia, afirmou que pretende proteger a instituição de possíveis abusos praticados por outros órgãos. A declaração foi feita durante uma crítica contra as diligências ocorridas durante a Operação Bereré.

“Foi legítima, respeito muito, cada um na sua função. Colocaram veículos em todas as saídas, com receio de que pudessem sumir documentos de 2012, 2013, 2014..., impondo revista pessoal a todos os veículos e servidores que saíam do Parlamento sem fundada suspeita de estar a pessoa em posse de arma ou objeto apto a comprovar a materialidade de um delito. O que queremos é que as outras instituições não nos tratem com afronta, mas com respeito; não coloquem todos na mesma vala, no mesmo bolo”, destacou o servidor.

Para tentar blindar a autonomia do Legislativo, o procurador deve estreitar o relacionamento com o Tribunal de Justiça, para demonstrar que as ações da AL tem segurança jurídica.

“Teremos forte atuação em defesa dos atos de gestão, bem como da autonomia institucional do Poder Legislativo. Para tanto, faremos um trabalho junto ao Tribunal de Justiça, conversaremos com cada desembargador e mostraremos que, de fato, existe segurança jurídica nas ações da Assembleia Legislativa”, disse.

Ele ainda quer orientar as condutas em relação aos demais poderes, “em vista da legitimidade democrática conferida a cada parlamentar, pela sociedade que a elegeu”.

A segunda frente de trabalho, conforme o procurador-geral da AL, é retomar a relação institucional com os demais poderes.

“É preciso preservar o Legislativo; qualquer diferença existente tem que ser enxergada como algo inerente ao processo democrático”. (Com informações da Assessoria da Assembleia Legislativa)