Da Redação
O Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo de Mato Grosso (GMF-MT) pretende implantar, até 2024, projetos relacionados à educação nas prisões, implantar novos escritórios sociais, dar foco à empregabilidade e à Justiça restaurativa.
Além disso, o grupo buscará fortalecer ações de inclusão Justiça e cidadania.
Para os primeiros 100 dias, o GMF estabeleceu as seguintes metas: inspecionar 12 unidades prisionais, implantar cinco escritórios sociais, inserir 3 mil reeducandos na educação básica regular, inspecionar 100% do sistema socioeducativo, colocar em prática projetos de remição por leitura e promover a inclusão digital no sistema socioeducativo.
Os principais pontos do plano de ações do GMF se assentam na educação, no trabalho e na saúde de reeducandos e reeducandas privados de liberdade em Mato Grosso, bem como na atenção que se pretende dar ao sistema socioeducativo (onde menores que cometeram atos infracionais cumprem medida socioeducativa até completarem 18 anos).
“Nós temos um trabalho imenso pela frente diante daquilo que nos propomos a fazer. Nossa meta é audaciosa. Estamos propondo levar educação para aproximadamente 60% dos reeducandos, levar trabalho também para 60% dos reeducandos e isso é um propósito bastante desafiador”, avaliou o supervisor do GMF, desembargador Orlando Perri.
O gestor do GMF, Lusanil Cruz, explicou que com a apresentação do plano de gestão para toda equipe e liderança do Grupo, terá início a execução das ações para este biênio.
"O planejamento estratégico serve para dar uma direção para onde queremos chegar. Apontamos seis ações que serão desenvolvidas no prazo de 100 dias, que será o arranque para as demais iniciativas que serão concretizadas".
O planejamento estratégico do GMF segue as diretrizes do Programa Fazendo Justiça, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). (Com informações da Assessoria do TJMT)