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Cuiabá, 18 de Junho de 2025

Justiça Estadual Quarta-feira, 02 de Fevereiro de 2022, 09:53 - A | A

Quarta-feira, 02 de Fevereiro de 2022, 09h:53 - A | A

EM RONDONÓPOLIS

Júri condena homem a 16 anos de prisão em sessão híbrida

Os sete jurados julgaram o caso na sessão que foi realizada de forma híbrida, ou seja, com parte dos envolvidos em videoconferência

Da Redação

Em sessão do júri em Rondonópolis (a 200 km de Cuiabá), realizada nesta terça-feira (1º), Diego de Almeida Guimarães recebeu pena de 16 anos e 1 mês de reclusão por atirar e matar Lucas Ícaro de Lima Silva, por porte ilegal de arma e corrupção de menor.

Os sete jurados julgaram o caso na sessão que foi realizada de forma híbrida, ou seja, com parte dos envolvidos em videoconferência. O acusado estava em prisão preventiva na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, e as testemunhas em suas casas.

No Fórum estavam presentes o juiz Wagner Plaza Machado Junior, que presidiu a sessão, os jurados, a promotora de Justiça Luciana Fernandes de Freitas e o defensor público João Cláudio Ferreira de Sousa. Nesse mesmo formato, estão previstas outras nove sessões de julgamentos em fevereiro, na maioria com réus presos, como o caso de Diego, cujo crime ocorreu em 14 de fevereiro de 2014.

Antes da sessão, que começou às 9h e terminou às 15h, foi realizado o sorteio dos jurados, no estacionamento do Fórum. Apenas os sete sorteados entraram no plenário. O julgamento ocorreu sem intercorrências que pudessem prejudicar. Tanto réu quando testemunhas foram inquiridos por videoconferência e os jurados, inclusive, fizeram suas perguntas.

“É preciso deixar claro que a Justiça não está com as portas fechadas. Desde que começou a pandemia foram realizadas 75 sessões de júri. A tecnologia nos permite fazer isso. Hoje o acusado estava preso em Cuiabá e não foi preciso o deslocamento. O que traz mais segurança e não o expõe às estradas”, explicou o juiz.

O magistrado reforçou que a modalidade traz mais segurança a todos os envolvidos no julgamento, não apenas em relação à pandemia.

“O caso de hoje, que é um réu de alta periculosidade, traz mais segurança aos jurados. Eles estão aqui sem a presença de familiares, sem o réu olhando para eles, não tem aquela questão personalizada. Isso ajuda na segurança dos jurados. Facilita a participação das testemunhas. Não era usual ouvir testemunhas de fora do país e agora é possível. As audiências continuam e as decisões seguem acontecendo”, apontou.

Só em 2021, o juiz realizou 157 audiências e, neste ano, já foram 15. (Com informações da Assessoria do TJMT)