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Penal Segunda-feira, 04 de Dezembro de 2017, 09:55 - A | A

04 de Dezembro de 2017, 09h:55 - A | A

Penal / detido há 6 meses

Zaqueu não consegue benefício dado a outros acusados e segue preso

A decisão consta no andamento do processo na corte superior e ainda não foi publicada em sua íntegra

Lucielly Melo



O ministro Mauro Campbell, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o pedido de liberdade do ex-comandante da Polícia Militar, coronel Zaqueu Barbosa, que está preso há mais de seis meses acusado de envolvimento no esquema de escutas clandestinas de Mato Grosso.

A decisão consta no andamento do processo na corte superior e ainda não foi publicada em sua íntegra.

Zaqueu foi detido em maio deste ano, por determinação do juiz Marcos Faleiros, após vir à tona o esquema de grampos ilegais que interceptaram juízes, advogados, médicos, políticos e jornalista do estado.

Desde sua prisão, o militar vem tentando obter sua liberdade, mas todos os habeas corpus impetrados foram indeferidos pela Justiça. Em setembro deste ano, o STJ já tinha rejeitado o pedido do ex-comandante.

Na época de sua prisão, também foi detido o cabo da PM, Gerson Correa Junior, que ainda permanece recluso.

Denúncia

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso aceitou em setembro deste ano a denúncia contra Zaqueu e Gerson, que passaram a ser réus pelos crimes de ação militar ilícita, falsificação de documento, falsidade ideológica e prevaricação.

Além deles, o ex-chefe da Casa Civil, coronel Evandro Lesco, o coronel Ronelson Barros e o tenente-coronel Januário Batista também respondem pelos mesmo crimes.

Outras prisões

A investigação do esquema de grampos também apontou a suposta participação de outras pessoas.

Evandro Lesco e sua esposa Helen Christy, o ex-secretário da Casa Civil, Paulo Cesar Zamar Taques, o ex-secretário de Segurança Pública, delegado, Rogers Jarbas, o ex-secretário de Justiça e Direitos Humanos, coronel Airton Benedito de Siqueira Júnior, sargento João Ricardo Soler e o major Michel Ferronato, além do empresário José Marilson da Silva, chegaram a serem presos durante a Operação Esdras, deflagrada em setembro deste ano, mas já estão em liberdade e cumprem medidas cautelares.