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Penal Terça-feira, 05 de Dezembro de 2017, 09:49 - A | A

05 de Dezembro de 2017, 09h:49 - A | A

Penal / Grampolândia pantaneira

STJ devolve inquérito de grampos e militares serão investigados na 1ª instância

A determinação do magistrado consta na decisão que ele indeferiu o pedido de liberdade do ex-comandante da Polícia Militar, coronel Zaqueu Barbosa

Lucielly Melo



O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Mauro Campbell, devolveu para a 11ª Vara Criminal Especializada da Justiça Militar de Cuiabá os autos que investigam os militares acusados de se envolverem no esquema de grampos ilegais de Mato Grosso.

A determinação do magistrado consta na decisão que ele indeferiu o pedido de liberdade do ex-comandante da Polícia Militar, coronel Zaqueu Barbosa.

“Isso porque, em 23/11/17, deferi o pedido do Ministério Público Federal de desmembramento do procedimento investigatório e determinei a imediata devolução dos autos da ação penal nº 87031/2017 ao Juízo da Décima Primeira Vara Criminal Especializada da Justiça Militar da Capital - Cuiabá/MT, bem como de todos os apensos e incidentes a ela vinculados que foram listados pelo Ministério Público Federal", decidiu o magistrado.

"Assim, este Relator não detém mais competência para apreciar pedidos referentes ao procedimento que agora tramita na Justiça Militar da 1ª instância em Mato Grosso”.

Desta forma, os acusados Zaqueu Barbosa, o cabo da PM, Gerson Corrêa Junior, o ex-Casa Militar, Evandro Lesco, o tenente-coronel Januário Batista e o coronel Ronelson Barros passam a ser investigados na primeira instância.

Entenda o caso

Os militares são acusados de terem participado do esquema que interceptou de forma clandestina advogados, médicos, magistrados, políticos e jornalista.

Assim que veio à tona, em maio deste ano, os militares foram presos. Entretanto, somente Zaqueu e Gerson permanecem detidos.

Em setembro, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso acatou denúncia do Ministério Público em que os acusados se tornaram réus pelos crimes de ação militar ilícita, falsificação de documento, falsidade ideológica e prevaricação.

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