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19 de Maio de 2024

Penal Segunda-feira, 06 de Maio de 2024, 14:47 - A | A

06 de Maio de 2024, 14h:47 - A | A

Penal / SCAM OFFICE 2

Justiça autoriza sequestro de bens contra grupo investigado por golpes

Entre as ordens judiciais cumpridas na operação estão sequestro de bens, bloqueio de contas bancárias e autorização de uso dos veículos e Jet ski apreendidos

Da Redação



A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Estelionatos de Cuiabá (DEEF), deflagrou nesta segunda-feira (6), a segunda fase da Operação Scam Office, para cumprimento de 17 ordens judiciais de natureza cautelar patrimonial contra bens e valores dos investigados, avaliados em R$ 425 mil, que já foram apreendidos.

Os mandados foram expedidos pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Capital (Nipo) e entre as ordens judiciais cumpridas na operação estão sequestro de bens, bloqueio de contas bancárias e autorização de uso dos veículos e Jet ski apreendidos pelas Forças de Segurança Pública.

As medidas cautelares patrimoniais foram decretadas com base em elementos colhidos na primeira fase da Operação Scam Office, deflagrada no último dia 4 de abril e que resultou na prisão e apreensão de sete pessoas (cinco adultos e dois adolescentes infratores). Os adultos autuados na primeira fase da operação permanecem presos.

O escritório de golpes da associação criminosa estava instalado em um condomínio de apartamentos em Várzea Grande. Com o proveito dos golpes de estelionato eletrônico, os investigados adquiriram bens de alto valor agregado, como veículos de luxo, imóveis e joias, além de ostentar o patrimônio adquirido com os crimes em redes sociais.

Durante a operação foram apreendidos veículos e uma moto aquática dos investigados e supostamente adquiridos com o dinheiro do crime. Com o avanço da investigação e conclusão do Inquérito Policial, houve oferecimento da denúncia pelo Ministério Público.

Com foco no ressarcimento das várias vítimas identificadas, bem como a descapitalização da associação criminosa investigada, a Polícia Civil representou pelas medidas cautelares de natureza patrimonial, cujos pedidos foram acolhidos pelo pela Justiça.

“As medidas cautelares patrimoniais requeridas e deferidas estão em consonância com o combate efetivo às associações e organizações criminosas, objetivando não apenas o ressarcimento das várias vítimas, mas também a descapitalização desses grupos criminosos, para evitar a continuidade delitiva”, disse o delegado responsável pelas investigações Marcelo Torhacs. (Com informações da Assessoria da PJC-MT)