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Penal Quinta-feira, 07 de Novembro de 2019, 13:51 - A | A

07 de Novembro de 2019, 13h:51 - A | A

Penal / GRAMPOS ILEGAIS

Coronel Barros teve a reputação assassinada em processo, alega defesa

O julgamento ocorre na 11º Vara Criminal de Cuiabá e é conduzido pelo juiz Marcos Faleiros com a participação do Conselho Especial Militar

Lucielly Melo



A audiência de julgamento dos militares envolvidos no escândalo da Grampolândia Pantaneira segue com a sustentação oral da defesa do coronel Ronelson Barros, nesta quinta-feira (7).

O julgamento ocorre na 11º Vara Criminal de Cuiabá e é conduzido pelo juiz Marcos Faleiros com a participação do Conselho Especial Militar.

Nas alegações finais, o Ministério Público requereu a absolvição dele pelos crimes imputados.

Já se manifestaram nesta quinta, as defesas dos coronéis Zaqueu Barbosa e Evandro Lesco, que pediram para que os oficiais sejam absolvidos.

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  • 14h:29

    O juiz dá 5 minutos de intervalo.

  • 14h:27

    O advogado aponta que nenhum elemento dos autos veio corroborar a conduta de responsabilidade ao coronel.

    Ele encerra, requerendo a absolvição do acusado por não constituir crime contra ele.

    Ele também fala que caberia ao Ministério Público o ônus da prova, mas que, nesse caso, teve a difícil missão de provar a inocência do militar.

  • 14h:14

    Segundo Gahyva, a atuação do coronel limitou-se apenas para o aprimoramento do software Sentinela, sistema que foi criado para atividades lícitas, mas que acabou sendo utilizado para a implantação do escritório de escutas telefônicas ilegais.

    O advogado afirma que o acusado passou por constrangimento e que teve a "reputação assassinada no processo", que precisou usar tornozeleira eletrônica após ser preso por conta do esquema.

    "Coronel Barros não deveria estar na inaguração da denúncia, mas no encerramento. Ele deveria ser testemunha", continua.

  • 14h:03

    O advogado esclarece que não há caráter indicativo e nem mesmo sugestivo da conduta do coronel Barros no esquema.

  • 14h:00

    O advogado Saulo Gahyva representa o coronel. Ele critica o pedido do Ministério Público, feito às vésperas do julgamento, para que um novo prazo fosse dado para as partes se manifestarem a cerca de uma possível mudança no cenário processual, tendo em vista que o cabo Gerson teria apontado uma simples participação do militar na implantação do escritório clandestino de escutas ilegais.

    Para o defensor, a intenção do órgão ministerial foi para procrastinar o processo.